Saturday, June 13, 2020

Portugal e França: um bolão... em vinhos, claro... 😂

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Introito

   Como é que os melancólicos amigos portugueses costumam dizer sobre seu próprio futebol, mesmo? Jogamos como nunca... perdemos como sempre... 🤣.
   Mas no mundo do vinho, a conversa é bem outra. Com respeito e devoção merecidos pelo saudoso Pérola Negra, em vinhos Portugal está além do nível desse craque. Certo, ele era moçambicano, nas jogou pela seleção Portuguesa, naturalizado. Já a França... bem, 'futebolisticamente' falando, a França é a França...
   Assim, em oportunidade de mais uma pulada de cerca de isolamento, recebi o Jairo e sua espoa Stela para um encontro, em retribuição ao asado. Sem mais, às garrafas.

Quando os vinhos são vinhos

   Apesar de difícil realizar boas compras de vinhos no Brasil, elas sempre estão por aí; basta prestar atenção. Tenha seu fiel perdigueiro à mão e compare. Faço isso sempre. Se a oferta está acima do limite que considero razoável, deixo na prateleira. Não foi o caso desses dois exemplares: os preços eram honestos e convidativos.

Quinta da Costa das Aguaneiras 2011

Produtor representado pela Enoeventos, até há algum tempo o sr. Oscar tinha algumas garrafas dessa maravilhosa safra 2011 a preço excelente. Paguei algo como R$ 170,00 pelas últimas garrafas. É produzido pela Lavradores da Feitoria, simpático nome adotado por 15 lavradores proprietários de 18 quintas espalhadas pelo Douro. Plantam de tudo (rs!): Tinta Roriz, Tourigas (Franca, Nacional e Francesa), Tintas(o) (Amarela e Barroca, e Cão) e outras brancas. Produzem o que parece ser uma rica gama de produtos, dos quais, infelizmente, o sr. Oscar teve punch de trazer apenas alguns poucos representantes. Esperemos que brinde-nos com outros, quando a crise passar. Talvez demore... 😔 mas que venham!
   Dentre os produtos, temos disponíveis por aqui o Lavradores de Feitoria Cheda Tinto e sua versão Reserva. Além do Cheda branco. O Quinta da Acosta, como disse, acabou. Mas foi uma alegria provar de (mais) uma garrafa. Em sua faixa de preço, um vinhão. Muito boa fruta, acidez bem presente, bom equilíbrio. Mais um exemplo de felicidade engarrafada. Tomo consciência de que tenho repetido bastante por aqui, essa tal de felicidade engarrafada... mas horas bolas, economizei minha adega durante anos justamente para chegar a um momento em que pudesse beber bons vinhos com mais frequência, e agora colho os frutos. Este Quina das Acostas é uma combinação de Touriga Nacional, Tinta Roriz... 'e outras', conforme fui verificar na ficha do produtor. Foi bom parceiro para um salame, e não fez feio com uma pizza de carne. Talvez a pizza é que o tenha prejudicado (rs!).  Merecia um bifão... Quer um vislumbre de Acosta? Experimente o Cheda Reserva. Qualquer hora faço uma comparação com chilenos do dobro do preço, ou algo por aí. E sim, deixarei (como sempre!) de lado a má vontade. Ela não tem vez, à bem da verdade. Não tenho vinho preferido. Tem o vinho que avalio valer mais a pena, e vinho que vale menos a pena. E somente isso.

Montagne Chateau Teyssier 2015

   Este chateau é parte dos negócios de Jonathan Maltus, proprietário de vinhedos em Bordeaux e no Napa Valley. Em Bordaux, sua produção está baseada em Saint-Émilion, onde é ranqueado como Grand Cru. Sua máxima é
A bottle of wine should be judged by the taste of its contents over the ‘big name’ label slapped on the front.
   Bonito. Mas seria muito mais legal se em seu sítio de internet fosse mais fácil encontrar os produtos do que as notas recentemente obtidas pelos seus vinhos. O sítio é bonito, mas as informações são pobres. Até perdi a vontade de procurar mais... ponto a menos para o produtor.
   De qualquer maneira, fui alertado pelo Don Flavitxo que é um vinho básico do produtor. A versão que "não é Montagne" de Chateau Teyssier é um degrau melhor, segundo ele.
   Largando de lado a má vontade (rs), é corte de uma região onde as uvas típicas são Merlot e Cabernet Franc, principalmente. Imagino que possa ser a composição desse vinho. Proporção? Talvez uns 80%-20%, como parece ser típico de lá, mas não encontrei a ficha.
   Gostei. Novamente, boa fruta, chocolate (café?), acidez bem presente. Madeira marcada, mas com bom equilíbrio. Um problema: um tanto novo, parece. O que eu esperava seria o bom combate acabou prejudicado pelo ótimo momento de Aguaneiras contra um Teyssier um pouco fechado. Aerar poderia fazer diferença? Não sei. Trocaria por mais uns 3 anos de guarda. É diferente: aerar não é envelhecer o vinho à base da oxidação. Ele precisa do seu tempo para 'chegar lá'. Aguaneiras chegou, Montagne pede um pouco de calma. Mas foi o que podemos chamar de bom combate, para as circunstâncias, experimentar duas boas compras na mesma faixa de preço. Montagne não é felicidade engarrafada. Hoje. Mas será, amanhã. Notou a vírgula? Pois é, uma religião nova apareceu por causa desse ', amanhã'... Montagne é comercializado pela Cellar, a bom preço. Gastei muito com vinho, ultimamente. Mas compraria algumas garrafas e guardaria para os próximos anos. Se o 'ameace' de crise financeira que se avizinha estiver correto, a preço de hoje Montagne é uma excelente compra, principalmente para o consumidor um pouco mais paciente. Seu preço por aqui está em R$ 150,00. Oscila entre 20 e 30 dóla lá fora Ou seja... corra!

Post scriptum

   Don Flavio leu esta postagem e comentou uma frase minha que de fato não transmitiu o que eu deseja (precisava!) dizer. O leitor mais atento poderá ler nos comentários. Agradeço à paciência, e peço desculpas pela imprecisão.

10 comments:

  1. Big Charles,
    Te peguei em uma afirmação que não me convence...rsrsrs. Você diz que "Não tenho vinho preferido. Tem o vinho que avalio valer mais a pena, e vinho que vale menos a pena". Não acho... Você tem sim os seus preferidos e criou um preconceito monstruoso contra os chilenos. Por 3 motivos (para facilitar sua réplica, que virá organizada...rs): 1. Os preços deles, que têm subido e não justificam a qualidade (concordo com isso!); 2. O fato de ter enchido a fuça por anos com eles, e a pirazina ter te enjoado (também concordo com isso... Ela enjoa); 3. O fato de ter se limitado a alguns produtores clássicos chilenos, e se arriscado pouco com outros menos conhecidos e de boa qualidade (e não tão caros... E com menos pirazina).
    Bem, dito isso, vou te fazer uma pergunta em relação à parte do seu texto, especificamente esta parte: "É diferente: aerar não é envelhecer o vinho à base da oxidação. Ele precisa do seu tempo para 'chegar lá'." A pergunta é simples: Por que você diz isso?
    Ahá!!! Hoje acordei com tudo! Acho que continuei empolgado com nossas trocas de mensagens "amigáveis' de ontem...rsrsrs.
    Abração,
    Don Flavitxo, como vc diz...rsrs.

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  2. 😫apaguei sem querer a resposta quando estava quase no fina... tentarei amanhã novamente...

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    1. kkkkkk... Tem um comando que se chama Control Z... Não usa???

      Eu estou achando que você está dando uma de Migué, para ter mais tempo...kkkk

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    2. Fechei a janela sem querer, e este mecanismo de responder é tão pobre que não salva automaticamente...
      Começando do fim: de fato a conversa de sexta foi muito engraçada. Principalmente quando um perguntou se o outro sabia distinguir um Condrieu de mijo... Depois lembrei-me de diálogo semelhante e antológico entre Omar Sharif e Anthony Quinn em Lawrence da Arábia, e ri mais ainda...
      Don Flávio, respondê-lo será tão engraçado quanto fácil... afinal... pow, você mesmo já respondeu tudo por mim. Dá três motivos pelos quais posso não gostar (mais) de chilenos, e todos são razoáveis. Tanto que você concorda com cada um deles! Falarei do que você não sabe. De uma época de antes de nos conhecermos. Nos anos 2000 e pouco, ia todo ano ao Chile. Lá, bebia reservas, grans reservas e várias vezes coisas melhores. Nível de Tarapacá Etiqueta Negra, Max Reserva, Laura Hartwig, etc. Bebia desses e trazia para o Brasil o que gostava mais... Etiqueta Negra, Max Reserva... Vc faria diferente? Além disso, trazia alguns ícones baseado no que experimentava em vinhos reserva/gran reserva: Santa Rita, Santa Carolina, Santa Isso, Santa Aquilo. Alguns, gostei. Outros, decepcionaram. Outros apenas não encantaram. Com o tempo, 'canalizei' minhas escolhas para Don Max, Don Melchor, DON, Tarapacá Millenium... e seus segundos vinhos. Em 2009, deu-se 'A Grande Subida'. Daí não comprei mais os ícones, começando a trazer só segundos vinhos. Vieram Notas de Guarda, Terrunyo, EPU e outros. E daí meu interesse foi decaindo. Das últimas vezes no Chile... trouxe Borgonhas!
      Sei ter escrito que "não compro chilenos mas os bebo de bom grado quando servidos". E digo agora, tenho ido a degustações regionais mais para experimentar chilenos e nacionais do que europeus. Para ver se estes melhoraram - porque comprar, não os compro mesmo. E o meu conceito é que não, não melhoraram. Pelo menos os vinhos simples dos grandes produtores - que é o que servem por aí. Nada melhor sendo servido, e meu juízo é feito com essa 'média'. É um chute, mas acho que o topo não deve ter melhorado significativamente. Mas reformo minha opinião quanto à qualidade quando encontrar algo decente. Quanto ao preço nos dias de hoje, será improvável.
      Preciso comentar que minha outra frase está errada. Eu deveria dizer algo mais na linha de que "a oxidação vinda da aeração é diferente da oxidação vinda da micro-oxigenação resultante de anos de envelhecimento". Digo isso baseado em muita conversa e um pouco de experiência. As conversas, com o Akira, acerca de Barolos: por que melhoram com o tempo, e não só com aeração. E Borgonhas como um bom Corton, também. Bebemos um com 20 anos, aerado por 4 horas antes. Faltou aeração. E lembro de um Faiveley que o Akira abriu novo... estava bom, mas visivelmente fechado. Preciso colocar uma nota na postagem, advertindo o leitor para sua boa observação
      waleu!

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    3. Pow, pensei que não fosse responder. Então, o que acho é que, por muito tempo, nos prendemos aos nomes conhecidos e mais comumente encontrados no Chile e por aqui. Todos esses que você citou, por exemplo. Tem coisa nova no pedaço e pouco explorada. O duro é que essas coisas vêm para o Brasil e ficam encalhadas, pois o público está acostumado com o típico chileno, repleto de pirazina. Esses dias bebi um Clos de Fous Cauquenina 2011. Eu duvido, que um bom bebedor, não diria se tratar de um vinho do Languedoc ou Rhone Sul. E olha que ele tem uma pitada da apimentada Carmenere. Outros vinhos, como aqueles dos Viñedos de Alcohuaz, vão na mesma linha. E tem vários, só que a gente se prende aos nomes conhecidos.
      Quanto à aeração, eu diria o seguinte: Não tem jeito da gente saber se os resultados seriam iguais ou diferentes, a não ser, se fizéssemos um experimento muito bem controlado. Veja, vc cita, que bebeu um Corton com 20 Anos, aerado, por 4 horas, e faltou aeração... Por que? Teria que ter bebido antes, o mesmo vinho, da mesma safra etc... Então, eu sempre pensei que um vinho, após aberto e mantido com vacuo, durante a semana, daria uma ideia do que seria ao longo dos anos. Mas isso pode ser em relação à acidez e outras características... Mas e os taninos? Se arredondariam nesse tempo? Como provar isso? Bem, para saber se isso é verdade, só fazendo um experimento do tipo: 20 garrafas do mesmo vinho, mesmo ano, engarrafado juntos, apreciados por 10 pessoas, no mesmo local, no mesmo horário e da mesma forma. Depois, esses vinhos seriam apreciados 12, 24, 36, 48 etc, horas depois, pelas mesmas pessoas, no mesmo horário etc. Além disso, uma análise química deveria ser feita. Para completar, garrafas desse mesmo vinho deveriam ser guardadas por 10 anos, por exemplo, e apreciadas da mesma forma, pelas mesmas pessoas (que estariam 10 anos mais velhas...rs) e também analisadas quimicamente. Aí teríamos alguma ideia concreta se as coisas funcionam assim. Ao contrário, é só especulação e uma simples percepção de que o vinho está mudando. O fato é que, aos domingos, abro Brunello e/ou Barolo e vou tomando durante a semana, e as últimas taças são sempre as melhores. Talvez isso me indique que eles envelheceriam bem com os anos. Mas isso, é muito pouco para ser tomado como verdade: Um vinho, uma garrafa, um bebedor, apenas percepção sensorial... Mas no geral, esses vinhões me agradam mais depois de uns dias.
      Abração,
      Flavio

      Ps. Não foi um que perguntou para o outro se conseguia diferenciar um Condrieu de um mijo... Foi vc que perguntou para mim, sacana! rsrs.

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    4. Pensou que eu não responderia... mas parece que estava de 'butuca', plantão cerrado... 🙄 Postei a resposta, fui esquentar um pedaço de pizza, voltei e... estava aqui sua tréplica!

      De novo, do final para o começo: a ideia era preservá-lo frente ao leitor mais desatento - pow, o cara não consegue distinguir um vinho de mijo... Mas aí se vc se entregou... 🙄

      Seu 'experimento mental' é bem complexo. E difícil de realizar. Preciso comentar que os do Einstein eram muito mais simples... um trem com um observador dentro dele, outro observador na plataforma da estação... essas coisas... 😂🤣

      Por outro lado, os meus experimentos são bem mais diretos e, principalmente, reprodutíveis com facilidade. Eu faço assim: pego um vinho de cada, cada um em uma taça... 😂🤣
      E tendo a não concordar com sua observação por conta de uma reflexão do Akira que demorei para perceber. Barolos (bons) novos, são enjoativos. E velhos, ficam muito melhores... essa observação, se verdadeira, responde e desarticula sua premissa.

      Sobre o citado Clos de Fous Cauquenina. R$ 150,00? Entendo seu ponto. Só não arrisco. Arrisquei (acho que bem) no Teyssier. Pode não estar pronto, mas é outra conversa. Posso comprar algumas garrafas e 'programar' minha felicidade (rs) para 2023, 2024... E olha, sobre o Clos, façamos assim: vc tem? Vamos colocá-lo, 'duas taças', com um Aguaneiras...
      Por outro lado, não vou tirar seu mérito quanto à existência de chilenos de melhor qualidade encalhados. Como disse, tento experimentar chilenos - até Carmenères - nas degustações. Mas claro, o que mais aparece são os mais famosos. Não dá para fazer milagres. Estou aberto às novas ideias e experiências. Mas conduzirei as minhas (entenda: investirei meu dinheiro) em outra direção.
      Não sei se respondi tudo...
      walew,
      Carlos

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    5. Foi voce que me perguntou se eu sabia diferenciar Condrieu de mijo, seu sacana...rs. Pena que não dá para incluir uma figura do whatsapp aqui para provar aos leitores...rs. E eu te respondi que os vinhos feitos da Viognier são os que eu reconheço mais facilmente...
      Bem, seus experimentos são furados, pois não tem "n" suficiente, nem delineamento experimental...kkkk. Você conclui que Barolos (bons), novos, são enjoativos. Novos quanto? Que Barolos? Te digo que alguns podem ser bebidos tranquilamente com 5-6 anos, e dão muito prazer. O que seriam em 10 anos? Só bebendo. E outra, cada garrafa, uma garrafa. Por isso disse que teria que ser tudo igual para uma conclusão dessas. Alguns Barolos eu prefiro não tão velhos, outros, prefiro mais velhinhos. Depende... E olha, Barolo e Brunello já bebi muito... Você conclui que Barolos jovens são enjoativos com base na apreciação de quantas garrafas e de quantos produtores diferentes? Tudo é muito relativo. Você pode dizer o seguinte: O Barolo Sarmassa do Marchesi di Barolo eu prefiro com 10 anos, um Pio Cesare Ornato, prefiro com 12 anos etc. Mas mesmo assim, incorrerá em erros, em decorrência da safra etc.
      Quanto ao Clos de Fous, vi que você procurou rapidamente no google o preço dele...rs. Eu paguei menos que isso, peguei em promoção. Paguei menos de 100, e foi uma bela compra. Pelo menos esse 2011. O 2012 já dei uma estranhada, mas acho que quem me ofertou não o guardou direito. Você se empolgou com o Aguaneiras e os Cheda. Precisa experimentar vinhos melhores do produtor, como o Grande Escolha ou o Meruge, que certamente são superiores a eles. Ou seja, o produtor é bom mesmo.
      Eu não tenho mérito quanto à existência de chilenos encalhados...rs. Só citei que eles existem e, por não serem conhecidos, são desprezados. Por exemplo, você citou um monte de produtores chilenos, mas todos batidos. Há inúmeros fora da lista que, como eu disse, produzem vinhos diferentes. E provavelmente não estão nas degustações que você diz ter ido. Mas concordo plenamente com você que os preços dos chilenos estão cadas vez mais salgados, o que os coloca em desvantagem frente a vinhos de outros paises, principalmente Portugal e Espanha, e até França.
      Obviamente, concordo que você tem que investir o seu dinheiro no que é mais seguro. Eu, muitas vezes, já investi em coisas diferentes, me dando mal em algumas e bem em outras (na maioria). Sou menos conservador...rs. Obviamente, é fácil arriscar pagando 40-60 dólares em um vinho. A maioria tem obrigação de ser boa. Dificil é arriscar pagando 10-15 doletas e encontrando uma bela compra.
      Abração!
      Flavio

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    6. 😂 para direito de resposta, mande a figura que eu coloco em postagem regular. Mas não precisa, eu confesso. Só não entendi porque vc se entregou - de ter levado uma dessas na orelha 😂🤣.
      Da forma como coloquei, o inexistente leitor ficaria em dúvida, justamente o engraçado da questão... vc queimou tudo... 🤣😂
      +++++++
      Escrever nessa janelinha é muito chato. Vamos lá.
      😑 É necessário ler o que escrevo. E guardar, de preferência. Minha pouca experiência (não só com Barolos e Brunellos) é reconhecida em várias postagens. Querer me questionar nesse sentido fica um pouco sem sentido...
      😑 Não bastasse, meu comentário foi construído também à base de  - como citado! - conversas em reflexão com o Akira. Está lá... basta ler. Não estou invocando conhecimento superior, e menos sugerindo comparação consigo... Mas minha pouca experiência, minhas leituras e (conectivo de adição!) conversas com produtores e bebedores, permite-me 'interpretar' algumas coisas. Sobretudo, <>não é<> uma palavra final. Alguma vez escrevi assim? Acho que não...
      😑 "Te digo" por "te digo", te digo (sic! rs!) que bebedores têm muito prazer em Carmenères, e Malbecões e Barolos com 5 anos, por que não? Uma busca rápida no Google por "good time for drink barolo" leva a vários links, inclusive este, https://italian-wine-info.com/barolo/drinkadvice. Está tudo lá. Pode em 5 anos? Pode. Melhor em 10? Melhor. Está escrito mais ou menos assim em todo lugar - inclusive em bibliografia impressa que leio desde há muito tempo.
      😑 Clos de Fous:  só falta dizer que apostou com algum pobre desavisado que eu procuraria o preço no Google... Quando fiz diferente? Aliás, minhas postagens são calcadas nisso, né? Ademais... ainda pagou R$ 100,00? Não me interessa. Um Don Melchor, para experimentar uma safra nova, talvez. Por mais, 'gracias'.
      😑 Grande Escolha ou o Meruge:  bom saber, só aumenta minha boa vontade para com o produtor. Enoeventos não trouxe esses, infelizmente. Não procurei em outros lugares.

      Estas respostas estão ficando longas... assim como os comentários...
      Obrigado,
      Carlos

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    7. Eu que discordo de você, para provocar, claro...rsrs, vou dizer que concordo que se um Barolo é bom com 5 anos, melhor será com 10 anos... Concordo em gênero, número e grau! O problema é que eu não tô querendo esperar muito para tomar meus vinhos (nem os seus...rsrsrs), pois vide a covid aí... Eu vou tomar é tudo!
      Abraços,
      Flavio

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  3. beba... beba... a covid chegará para todos... 👹

    Pena que sua estratégia seja falha... só fará que eu beba meus barolhos (sic) sozinho... aliás, de repente é uma boa sugestão...




    e chupa...!
    rs

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