Saturday, May 29, 2021

Vendeu o voto e a alma pro diabo

Introito

   Um cidadão brasileiro insatisfeito com nossos (des)caminhos resolve protestar com suas armas: a astúcia, a elegância e a sensibilidade. Compõe uma música que vira hit e passa a receber ameaças de morte. Independente do gosto do leitor por este ou aquele ritmo, o que presenciamos é intolerável. Ameaçar a liberdade de expressão beira o pior do que presenciamos no último século. Mussolini, ele mesmo um jornalista, Hitler, um pretendente a pintor, Stalin, postulante a pai de uma nação... gente que flertou de fato com o diabo vem sendo atropelada por uma caterva ignara aprendizes de trombadinhas que extrapolou todos os limites da decência e agora quer posar de ofendida depois de desnudada. São tempos perigosos. Até energúmenos de plantão pensam que podem calar este espaço, e vivem questionando minhas posições apresentando alegações vis que beiram o acusatório. Meus argumentos são desprezados; o acusador é juiz, promotor e júri. Percebe, leitor? A canalhice não conhece limites; vai do comezinho ao sumamente importante com um estalar de dedos. E, cada canalha a seu nível, o ditadorzinho da vez tenta silenciar a opinião discordante sem jamais dialogar. Vade retro, sacana (sic!).

Vendeu

Vendeu o voto e a alma pro diabo

E agora não adianta ficar bravo

É deus por nós e cada um por si

Pode parar com o choro e o mi mi mi


E vendeu

Trocou os hospitais pelos estádios

E agora estádios viram hospitais

Você trocou jesus por barrabás

Sem mais, sem mais


Faustino I  Gran Reserva 2005

Já bebi algumas garrafas desse vinho, primeiramente em sua safra 2001, ofertada pelo doutor Marcão (rs) há muito, muito tempo. Contei essa estória em outubro de 2020, quando comecei a discutir a questão de repetir (ou não). Esse é um daqueles vinhos que, se você pode repetir uma garrafa a cada seis meses, mal não faz (pelo contrário... 😋). Com seus quase 16 anos, continua jovial: nariz com boa fruta - embora sobrepujada por algo que não sei identificar bem -, boca apresenta bom corpo, boa acidez e bom final. É um vinho bem acabado, e de safra distinta. Pede comida; acompanhou bem minha única especialidade (rs!), o já famoso daqui até Andrômeda filé ao molho gorgo. Atualmente encontramos Faustino I Gran Reserva na safra 2009, que não foi ruim. Pela longevidade, pode comprar sem medo. O preço é que não está ajudando muito, vale 'lá' cerca de USD 30,00, e aqui custa R$ 300,00, na Lovino. Dá bem próximo a 2x. Honesto. Só nós que... empobrecemos, vitimados por uma política não apenas econômica mas em seu geral catastrófica. Serei perseguido por falar isso? Bem... está dito...

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