Introito
Vai Passar
Chico Buarque
Aê, Chicão! Parabéns (dispensáveis, claro) pela brilhante música. Poderia chamar o Caitano (sic) para discutir a declaração dele ao som das suas palavras. Talvez você mesmo pudesse dar uma palhinha sobre seu recente posicionamento político em função de suas antigas pregações. Mas afinal, o que são alguns bilhões, de qualquer maneira, quando se pensa em um projeto de país? Nada, absolutamente nada! Sisqueçamos dos bilhões, então, e foquemos a discussão. A aspiração heroica que certo dia gerou o ideário de um Movimento dos Sem Terra corrompeu-se, sem perceber que era subtraída / em tenebrosas transações, e sua mera existência depois de 12 anos de governo PTlho mostra o quão falida foi essa época, da qual apenas otários completos lembram-se com algum sentimento de nostalgia.
Tergiverso. O assunto é projeto de país. Passei no Shot, para um café. Estava o Paulo, conhecido de lá mesmo, e entabulamos vários assuntos. Lá pelas tantas, perguntei-lhe qual ele acreditava ser o QI dos brasileiros. Oitenta e sete, ou algo assim, foi a resposta, certa, aliás. Mas vejamos... joguei-lhe sobre minha consideração apoiar-se primeiro nos animais - cachorros - onde a mistura de raças é benéfica. Etnias puras acumulam diversos problemas genéticos, sabemos bem: um vento derruba doente a maioria das espécies mais castiças; já os vira-latas sobrevivem a picadas de cobras, escorpiões, explosões nucleares e epidemias de Ebola. Nós somos, geneticamente, uns 90% parecidos com os dogs (nem tão resistentes ao Ebola ou explosões nucleares, e verdade...). Mas aqui misturamos chinês com japonês, sírio com africano, malaio com europeu, preto com branco, preto com índio, índio com branco - uma suruba geral! - e justo o QI deu pra trás! É um caso singular em 1.000.000 de anos de evolução! Como nos cachorros a mistura opera tão bem e em humanos disfunciona (sic) tanto?! Aí o Paulo mostrou a que veio, certeiro: em algum seminário do qual participou, a questão em voga era a fluoretação da água causando, dentre outros malefícios, a redução de QI. Os estudos são controversos? Concedamos que sim, sem problema algum. Só falta a explicação derradeira: por que a fluoretação é proibida na Europa e Estados Unidos? - para falar apenas neles. Quero dizer - atenção, teoria de conspiração agora! - bastou o imperialismo do Norte fazer propor-se em terras canarinhas a fluoretação da água para comprometer nossas gerações a ponto de já não almejarmos qualquer futuro senão a da mediocridade completa. Exemplo mais ilustrativo não poderia vir senão do próprio governo - não importa qual - ao permitir um... bate cu(!) na sede de algum ministério:
É assim: a grand trip de hoje, para boa parte das mulheres, é ser a bunda perfeita - não ouso imaginar o equivalente para os homens. Nem Kafka desconstruiu tanto! Voltando, para fechamento: falar em projeto de país quando não nos atentamos para obviedades como essa? - mais pelo fato da proibição da fluoretação em outras terras do que qualquer estudo científico contra ou a favor! Enquanto isso, ficamos perdidos discutindo se sim ou se não impeachment. Isso (o impeachment) é na verdade água passada, isso é um claro que não (vai ocorrer). Podemos tentar mudar a bazófia? Chega de governos vagabundos - desde a redemocratização. Nossa geração falhou. Desocupemos, em reconhecimento à incompetência. Venha, Pedro Bó(uolos). E passe logo, longe de onde almeja - o posto também não é para si. Aliás, como estamos/ficaremos em SancarlCity?
😲 Onde estão as confrarias?
Nessa estória de QI baixo, invoco aquela piada: Há três tipos de pessoas no mundo. Aquelas que são boas em matemática, e aquelas que não são. Assim que (sic) metade das confrarias que participo estão viajando; metade está emburrada, e ainda há outra metade simplesmente sumida. A Paduca representa alguma porcentagem suplementar, e não está incluída em nenhum dos grupos anteriores; é até difícil segurar a disposição da moçada - então está desculpada. Fato: sobrei para beber sozinho este final de semana, então resolvi descontar (rs). Conn Valley Cuveé Right Bank 2005 é um Napa Valley 70% Merlot e 30% Cabernet Franc com a proposta de homenagear os vinhos da margem direita de Bordeaux, principalmente Saint-Émilion, cujo corte clássico é algo próximo a 70% Merlot, 15% Cabernet Franc e 15% Cabernet Sauvignon. Vinhos americanos normalmente envelhecem bem, mas não foi tanto o caso desse exemplar: nariz com pouca fruta, sugestão de chocolate ou café e madeira; talvez um nariz melhor pudesse descortinar outras essências... #sóquenão... Seus 14,6% de álcool não aparecem mas... oras, se a fruta já não, qual valia tem esse comentário? 😮 A boca veio herbácea, algum amargor - pouco ou nenhum doce, amargor apenas - e acidez baixa a média - com maior destaque para a permanência em boca. Seria ela mediada pelos generosos 14,6% de álcool? Porque ao final não havia muito além dos toques herbáceos. Será que meu 'desconto' saiu como tiro n'água? 🙄 Parece que sim... 😣 Abri a garrafa às 20:00 e estas trêmulas linhas saem às 23:30. Não, a aeração não vai melhorar o vinho. Dizem que 5% do conteúdo de qualquer adega faia (sic); este parece ter sido o caso... mas pelo menos o conteúdo esteve algo bebível. Se acabar com Conn Valley ainda hoje, vingo-me amanhã. Só espero não precisar perpetrar nova vingança na segunda-feira...😓
Ainda, a rolha estava com ótima aparência. Sinal de que o vinho foi projetado para uma dada longevidade - o Wine Searcher aponta como janela de beberagem (sic) 2008-2028 - mas o resultado final ficou aquém da expectativa.
Interessante os três tipos de pessoas, mas não localizei clique aqui para saber mais! Deve ter se vingado mesmo (rss) vinhos ótimos Conn Valley Cuveé Right Bank 2005 e um Napa Valley com a proposta sem os emburrados, os viajantes e os perdoados um brinde Solo, tbm merecemos.
ReplyDelete😣 não tinha 'clique aqui' desta vez?! Bem, não é sempre que os assuntos se encaixam... lembre-se: o vinho pelo vinho...
DeleteE obrigado pela leitura!