Tuesday, September 16, 2025

Uma Paducada perdida no níver do confrade Duílio

Introito

A certa idade, os próvidos se permitem alguns prazeres. Outros, apenas a idiotia.
Oenochato

Um agente da lei jurado de morte foi assassinado hoje, na Praia Grande. O delegado Ruy Ferraz tombou na luta contra o crime organizado. Você, PTlho idiota, saiba que sua residência está menos segura. O governo federal, em quem você votou, negou-lhe uma nota qualquer até as 20:30 desta terça-feira. A esta hora, um comentário já será considerado oportunismo e o silêncio soará ao descaso. Vacilos dessa monta não podem ser permitidos. Nem tolerados. Aliás, o partido que tinha um diálogo cabuloso com a mesma facção criminosa que vitimou o delegado aceita seus ministros submetendo-se às leis do tráfico, adentrando favelas onde a polícia só vai de Caveirão sob segurança mínima e sem roupas de combate(!) como colete a prova de balas ou capacete. Para mim, um Ministro é a personificação do Estado: deve proteger e fazer cumprir a Constituição, deve combater o crime (em suas diversas formas, como corrupção) e deve ser fiel para com a coisa pública. No tocante ao combate às transgressões, espera-se a luta resoluta. Ou que morra lutando - se pensar em fugir da batalha, não tem predicados morais para tornar-se Ministro; continue em vida mundana e se esqueça de servir à Pátria, que é tarefa para gente de fibra e onde dispensam-se pulhas. Voltemos ao assunto principal. A vítima normalmente usava carro blindado, mas então dia dirigia um veículo comum. E justamente nesse momento seus algozes resolvem emboscá-lo? São pelo menos duas falhas: uma de segurança, pois ele nunca poderia deixar de usar uma condução protegida. Outra, de inteligência: como é possível uma informação dessas chegar aos bandidos sem a devida interceptação? Estamos presenciando criminosos sendo soltos mesmo após 20 detenções - ou mais. Apenas para ficar nesse tipo de problema. Um governo sério já teria tomado medidas contra esse disparate. Mas o atual comando foi justamente quem patrocinou as bases legais para esse desplante ocorrer, portanto a conivência do Estado com essa situação absurda não pode mais ser ignorada. Pergunto novamente, PTlho otário: você votou na atual administração? Em 2001 eu tinha votado em outra bem diferente daquele cuja história começou em 2002 já com o escândalo do Waldomiro Diniz. Continuo sendo de esquerda, mas patetas mancomunados ao que há de pior não mudarão minha percepção ideológica, nem levarão meu voto.

Umas Paducadas por aí...

Esta vem bem atrasada. Logo quando fundamos a Paduca, o Duílio começou a se ligar com mais atenção em vinhos um pouco melhores. Tanto é que acompanhou-me na compra em ótima oferta de um Faustino I Gran Reserva 2009. O tempo passou, e em seu aniversário - junho passado - ele nos presentou com uma prova às cegas. Chegaremos lá. Em ocasiões especiais, brincadeiras especiais: levei dois espumantes às cegas, e servi primeiro o Cordon Negro da Freixenet. Tem sido nossa carne de vaca para alguns momentos um pouco mais formais, e não decepciona: fresco, leve, aquele toque de fermento no nariz e acidez combinando com o conjunto da obra. O divertido foi olhar as sobrancelhas dos confrades elevando-se em surpresa e os sorrisos se abrindo de satisfação. Carlos Andrééééé... isso é diferente..., teria dito o anfitrião. É uma Champanhe de buquê clássico: cítrico e notas de pão na frente, seguido de frutas brancas. Acidez média, ótima permanência em boca, comparada com a Cava - mas convenhamos, custa 5 ou 6 vezes mais, tem obrigação. Chegou-nos em oferta a R$ 310,00, custando no mínimo R$ 450,00 por aí. Nesse valor é uma boa compra. Por R$ 450,00, esperaria uma 'promo' da Philipponnat mais reba, a uns R$ 500,00. Tinha também um Marquês de Tomares Crianza 2014, já degustado. Entrega fruta e mais toques; não faz feio e o corpo médio ajuda a combinar com embutidos menos pegados como um lombinho, e é fácil de beber. A postagem anterior faz-lhe jus quanto à qualidade e preço. Vi hoje no Mercado Livre a R$ 116,00. Se encontrar o Chocapalha a preço similar, ainda acho mais vinho. Mas ele deu uma sumida... Então o Duílio, às cegas e fazendo cara de paisagem, serviu a primeira taça de seu campeão cuja aeração mostrou-se bastante benéfica antes de ir para o balde resfriar. Hum... como estava bom... Tirando um 2001 oferecido pelo Dr. Marcão (rs) há muito tempo, foi o melhor Faustino I que já bebi. Sabidamente longevo, está ótimo para degustação: o buquê permanece rico, frutado e com mais notas à chocolate/café/tostado (quais?), taninos domados, elegantes, boa acidez e final. Sei ter algumas garrafas dele, talvez uma da ótima safra 2005, e outra da 2009. Devem estar, nas palavras de Don Flavitxo, um mel... Estes dias apareceu uma 'promo' (não lembro a safra - '14?) a R$ 250,00. Seu preço normal, se procurar bem, começa em R$ 300,00. É um vinho dos seus USD 25,00, nos EUA. Cuidado ao sair comprando, pois pedem até R$ 400,00 por uma garrafa, tubaronice desenfreada. Ao final fiquei admirado com o coelho tirado da cartola pelo Duílio. Ele disse ter aberto pensando em deixar-me espantado. Conseguiu, com louvor.

No comments:

Post a Comment