Introito: processo criativo
Meu processo criativo varia conforme a necessidade. Literariamente - aposentado! - primeiro penso na ideia principal. Vou burilando, criando um roteiro. Consulto minhas milhares de anotações - produzidas em balcões de bares ao longo da vida - procurando situações boladas e reboladas (rs) enquanto aproveitava noitadas viajando em alguma música, na bebida, no ambiente, que possam ter ligação com a trama. Vou separando e mudando ou a trama ou a ideia das anotações à procura de harmonização. Sentando para escrever, já tenho o início e o meio da estória. Se tiver o final, ora, o leitor inteligente também terá, sem muita dificuldade... Assim, ao longo do tempo, vou escrevendo, reescrevendo, deixando repousar, voltando a reescrever, escrevendo mais um pouco e progredindo devagar para um final que se revelará em algum momento. Minha última estória, Dante Acadêmico - título provisório, inédita - consumiu-me 10 anos de labuta. O leitor já percebeu que não dá pra tocar um blog de vinhos dessa maneira... Às vezes a postagem de um encontro fica para o dia seguinte, e tem que sair, sob pena de ir me me esquecendo das características do que foi degustado. Na pandemia, vou bebendo o vinho no jantar, acompanhando alguma notícia, e depois volto-me à degustação enquanto reflito sobre ele e sobre a abordagem do introito. O que saiu é o que fica. Depois vem algum arrependimento: poderia ter melhorado a abordagem se fizesse assim, se comentasse aquilo. C'est la vie... Ontem faltou-me uma reflexão. Fomos governados por um idiota, um ladro e uma retardada - Never again. Never! (veja a terceira citação, a partir de 1:03). Ora, por nada os PeTelhos, após o impeachment de Collor, tentavam impedir o idiota. Por nada. Tomaram uma bela carimbada nos fundilhos por causa da retardada. Gostei de ver, mas foi só em 2016. Porque o idiota achou - em sua monumental sapiência, esquecendo-se da máxima do James Carville - que poderia deixar os PeTelhos sangrarem quando estourou o mensalão, o ladro não foi impedido logo em seu primeiro mandato. A estória poderia ter mudado naquele dia. O que temos agora? Os PeTelhos calados, deixando bolsonésio sangrar porque consideram-no seu adversário ideal para o próximo pleito. E as pessoas que estão famintas? E a nação? Para todos, um belo phod@-se. É isso mesmo?! São essas criaturas - Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, seus governadores, deputados e senadores - que pensam a nação? São esses nossos estadistas? É isso o que eles têm para nos oferecer? Obrigado! Enfiem suas ideias no meio dos seus cérebros esclerosados e deixem-nos em paz! Espero que a próxima eleição enterre todos vocês. Em cova rasa. Não merecem mais do que isso.
Artadi
A Bodegas y Viñesdos Artadi começou como uma cooperativa em 1985 na região de Rioja, e com o tempo expandiu-se para Navarra (1999) e Alicante (1999) onde cultivam a Monastrell, outro nome da Mourvèdre, cepa bem presente no Rhone pelo corte GSM (Grenache, Syrah e Mourvèdre). Sendo uma cooperativa, produz uma gama relativamente grande de vinhos, entre Cava, tintos e brancos.
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