Thursday, April 21, 2022

Encontro Vinho e Turismo

Introito

Mais uma de bolsonésio

   bolsonésio concede perdão presidencial ao deputado pitbull Daniel Silveira após sua condenação por ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal - dentre outras ações bárbaras. Segundo o jurista Miguel Reale Júnior, é um ato inconstitucional. A lista presidencial de traições, desmandos e trambiques só faz crescer mas seu gado idiota continua apresentando desculpas para tudo. Não há investigações que provem algo, dizem. Mas desprezam a troca de 20 delegados Pratos-Feitos (não é Polícia Federal!) até o final do ano passado, sempre que alguma inspeção aproxima-se dele ou de seus filhotes. Tem que deixar roubar para ir atrás depois, dizem. Não acredita? Pois tenho essa resposta gravada em meu celular. Há uma semana Milton Ribeiro confessou com todas as letras receber 'pastores' que intermediavam verbas da educação por pedido direto de bolsonésio. Está gravado. Nem assim o Congresso discute a possibilidade de impeachment. Os PTelhos, principalmente, sempre gritaram Impeachment! por qualquer motivo - na maior parte das vezes, sem motivos(!) - e foi muito bom ver quando levaram uma medalha no peito e tiveram de ficar calados. Podemos nos vingar de todos daqueles que não nos dão atenção. As eleições estão vindo. Não se esqueça do que estão fazendo conosco. Em outubro, vamos dar-lhes o troco.

Encontro do grupo Vinho e Turismo

O grupo Vinho e Turismo, patrocinado pela Vinho e Ponto São Carlos e pela empresa Caminhos do Turismo reuniu-se na semana passada para degustar às cegas dois vinhos italianos. Capitaneados pelo Eduardo - e com pitacos deste Enochato - soubemos de saída que as cepas estavam confinadas a um universo de sete, devidamente apresentadas na preleção. Eu estava prejudicado - vide a postagem do Barbaresco, evento ocorrido um dia antes, e meu melhor palpite foi na cola do dulçor de um dos vinhos apontado pelo Gustavo. Não estava tão doce - para mim - e pensei ter sentido um toque de especiaria, o que excluiria a Primitivo de Manduria, de modo que chutei Montepulciano - era um Primitivo de Puglia... Acho que a boca estava mesmo muito torta... Chutei que outra uva seria Nero D'Avola - e acertei! 😎 - mas errei de vinho 😣; era o outro. Ou seja: chutei Nero D'Avola no Primitivo, e Montepulciano no Primitivo de Puglia...

 O Sei Corone Nero D'Avola 2020 é produzido pela Sibiliana. Se entendi corretamente, ela faz parte da Cantine Europa, cooperativa que engloba diversos viticultores. O sítio da Cantine diz que a marca Sibiliana é propriedade do grupo, sem maiores explicações. Os confrades apontaram diversas frutas - sem acertá-las, segundo a ficha técnica - mas sabemos que isso é um tanto difícil. No geral, gostaram. Degustamos também o Cavalieri Reali Primitivo de Puglia, aparentemente sem vintage. Seu produtor é a Terre Cevicco, outra cooperativa composta por produtores de uvas independentes e 20 vinícolas com área total cultivada de 7000 hectares. Similarmente à Cantine Europa, parecem produzir muitos vinhos e mudam os rótulos frequentemente, tanto que não encontrei nenhum deles à venda nos sítios dos produtores para comparar os preçcos. Os bebedores também gostaram dele, registrando fruta vermelha(?), e acho que até alguém acertou algum aroma, mas não anotei. Infelizmente minha situação calamitosa não me permitiu melhor análise dos vinhos, mas fica o depoimento dos demais bebedores que disseram ter apreciado ambos.

Causos

Quando menino, jogava futebol na rua em frente à casa da vovó - domiciliamos lá um tempo, enquanto meu pai passava um sobrado por cima da casa quase centenária onde morávamos. A regra de ouro - não escrita - era que, mesmo caindo com a testa na sarjeta, não se chorava. Gemer podia; chorar nunca. Era a testosterona começando a ganhar potência... De repente aparecia algum menino da vizinhança, filhinho de papai, querendo jogar e apitar ao mesmo tempo, pedindo faul pela mínima encostada que levasse ou não concordando com as regras, mesmo as mais óbvias. Bastava ser confrontado em seu desejo para mostrar o humor azedado. Às vezes dono da bola, ia-se embora (com ela, claro) ao sentir-se contrariado. Era o suficiente para ganhar a pecha de viadinho (sic). Note-se que não havia malícia envolvida; a alcunha dava-se mais pela associação ao Bambi, personagem Disney todo delicado, do que por qualquer afetação em si. Era época de censura, a própria sexualidade reprimida, e a questão de homoafetividade não passava por nossas cabeças nem manifestava-se na galhofa. Assim, o apelido era sinônimo de quem não sabia ou não aceitava perder, de quem tentava sublevar as regras estabelecidas. Vejam nosso detrator-mor: cansou a todos nós defendendo o indefensável - importadoras tubaronas, alguma onde ele supostamente trabalha - com argumentos fracos e repetitivos. Todos eles foram discutidos e contestados. De mais de uma forma, já que ele repetia argumentos esperando que a mera insistência os transformariam em verdades. Enquanto ele renovava as mesmas declarações eu apresentava novos contrapontos, nunca rebatidos. De uma das últimas vezes, pretendeu apontar uma suposta homofobia n'algum comentário meu. Claro, foi imediatamente rechaçado. Não satisfeito, disse que faria uma denúncia à plataforma. Mas não é muita viadice?! Seguramente o Blogger olhou mas nada demais encontrou no texto. Sequer fui notificado da calúnia. Tinha certeza que o caboclo seria um bolsonésio de carteirinha - disse que seu presidente tirou da miséria milhões de brasileiros, e bolsonésio fez isso, com a ajuda emergencial - mas a atitude é típica de um PTelho. Fica a dúvida de qual tendência ele é. Interessante é que manifestou-se diversas vezes e jamais disse o nome de seu presidente. Sabemos ser uma vergonha nomear qualquer um dos idiotas, portanto qual seja não é mesmo importante. Fecho a reflexão dizendo que a quem não sabe perder, não aceita as regras estabelecidas para um debate e reclama de tudo sem o menor motivo, podemos dizer xô, viadinho! sem a menor intenção em invocar qualquer sentimento de desafeição aos homoafetivos. Xô, viadinho!

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