Introito
Estava pensando em deslocar os comentários cidadãos (sic) para o final das postagens e assim priorizar o vinho, mas melhor não. Tenho reiterado: nossa situação, da pátria e das pessoas em geral, há muito deixou a normalidade tranquila para adentrar o caos e a desesperança. Ao cidadão de bem não é mais permitido o silêncio. Aos covardes... bem, os covardes fogem; ou os buscamos ou ficamos para lutar. Principalmente para nós que estudamos à custa de 100% de uma população onde agora talvez 70% dela esteja flertando com a pobreza, é momento de discutir, pensar e debater. Alea jacta est. A sorte está no ar, uma vez que os dados foram lançados. Uma facada garantiu a eleição bolsonésia. Um diagnóstico de câncer dizem que fraudado garantiu o segundo mandato da presidenta-elefanta (refiro-me ao QI, não à memória). Sem algum fator extraordinário, as pesquisas praticamente definiram o segundo turno.
Os tolos e os esquerdopatas precisam de uma desculpa para votar em lulelelé. Bem, os esquerdopatas, não. Os estúpidos e os bolsonéisos precisam de um motivo para votar em bolsonésio em pessoa. Novamente, os bolsonéios, não. No meio dos estúpidos e dos idotas, os cidadãos de bem pensam no que fazer. Ouvi a consideração de muitos - bem abalizada - que em primeiro turno votarão no terceiro, não importa quem. Em 2018 tinha meu candidato bem definido. Contra todas as enganações que a esquerda perpetrou-nos desde 2003 anos, eu, sempre eleitor de esquerda (e até 2002), fui de Amoedo. No segundo turno, e pela primeira vez em várias eleições, fiz voto útil para tirar do poder uma quadrilha que assaltava a todos nós e nos hipnotizava ao som de uma farsesca melodia muito das sem-vergonhas. Desta vez, não tenho voto em primeiro turno; o melhor candidato é um celerado.
Os tolos e os esquerdopatas precisam de uma desculpa para votar em lulelelé. Bem, os esquerdopatas, não. Os estúpidos e os bolsonéisos precisam de um motivo para votar em bolsonésio em pessoa. Novamente, os bolsonéios, não. No meio dos estúpidos e dos idotas, os cidadãos de bem pensam no que fazer. Ouvi a consideração de muitos - bem abalizada - que em primeiro turno votarão no terceiro, não importa quem. Em 2018 tinha meu candidato bem definido. Contra todas as enganações que a esquerda perpetrou-nos desde 2003 anos, eu, sempre eleitor de esquerda (e até 2002), fui de Amoedo. No segundo turno, e pela primeira vez em várias eleições, fiz voto útil para tirar do poder uma quadrilha que assaltava a todos nós e nos hipnotizava ao som de uma farsesca melodia muito das sem-vergonhas. Desta vez, não tenho voto em primeiro turno; o melhor candidato é um celerado.
À medida em que gente de bem apresenta sua alternativa - votar no terceiro, seja quem for - apresento a minha. Vai parecer arrivista e sem sentido, mas leia tudo. Precisa ser uma ação em dois turnos também, e não dois turnos eleitorais. O primeiro é na eleição (ambos os turnos), o segundo, no começo do próximo governo. Portanto, vai exigir, mais do que antes, o exercício da cidadania, algo que não vi até o momento. Vote bolsonésio. Depois, se ele ganhar, vá para oposição e cobre dos canalhas PTlhos, PSDBelhos, PSBelhos engrossados pelas viúvas do Alckmin e esquerdalhas em geral, o impeachment que nos negaram até agora!O cidadão de bem torna-se bandido quando associa-se a bandidos.Máxima do Enochato já publicada aqui.
O impeachment nos primeiros dois anos de governo obriga a uma nova eleição.
Talvez você não goste dessa proposta. Eu também não - no mínimo nos põe na berlinda até 2024, mas é nossa melhor cartada. Aliás, eu não seguirei minha própria ideia, mas apresento-a como reflexão para aqueles cuja participação no pleito passe pelo voto não nulo. Da minha parte, seguirei fiel à proposição inicial. Mas lembre-se: votar em bolsonésio será apenas a primeira parte da missão. E, se pudermos levantar uma faixa para os canalhas esquerdopatas já depois do primeiro turno, melhor. Chame-os (xingue-os) do que são: ladrões e corruptos. A redenção deles não começa pela próxima eleição. Começa pelo próximo impeachment - com os cumprimentos do Eduardo Cunha. A nossa melhor chance é detonar lulalelé agora encapaçar bolsonésio depois. Claro, os PTelhos se acharão redimidos. É quando poderemos botar uma banana neles.
Tem mais. Depois.
I Giusti & Zanza Dulcamara 2011
Bebi um Dulcamara '11 há quase um ano. Lembra da estória, ter algumas garrafas e bebê-las de tempos em tempos? Pois é... como só tinha duas (tá uma terceira é '13), ficamos um tanto... abreviados... Talvez pudesse tê-la guardado um pouco mais, mas bolas, essas garrafas querendo viver para sempre... se nem as estrelas, supostamente imortais, não o são, o que dizer de meras garrafas na prateleira de um bebedor... Aqui acredito ser uma questão de garrafa: às vezes uma pode miar, não estar boa, mas outras o acaso nos beneficia. E esta parece de fato melhor do que a anterior. Aquela sensação aprazível do vinho em camadas no nariz estava lá. Escrevo na quinta hora desde a abertura. Tem muita fruta diferente, vermelha e negra; tem especiaria, mas não é só à la pimenta; tem um toque doce, tem algo de terroso no meio disso tudo, e não é sutil não... Boca: a picada da Cabernet está lá, logo na ponta da língua, e tem madeira, toques de chocolate-café-couro que sempre confundo mas estão bem presentes, mas de um. Como disse, camadas... posso não saber distinguir tão bem, mas é claramente perceptível pela complexidade do conjunto; passemos o vinho pela boca quase a mastigá-lo e ela (a complexidade) se apresenta. Álcool um pouco pegado, taninos ainda não se afinaram tanto, percebo agora. Pode ser degustado com muito prazer em 5 anos, seguramente; é claro que dura mais. A acidez está bem presente, mais para média, ajudando a promover uma permanência marcante e final um pouco além de médio, o que, convenhamos, perfaz um conjunto maravilhoso. Ao som de Dulce Pontes e Banda da Armada com O Amor a Portugal neste final, a noite ficou estupendamente bela. Guardarei um tanto para o segundo tempo. Amanhã será (mais) um dia feliz.