Introito
Na semana que passou fomos assolados com uma chuva de mentiras sem precedentes. Explica-se: foram sabatinados os principais candidatos à presidência e a chave de ouro aconteceu no debate de domingo. O show de horrores terminou segunda-feira com pseudoanalistas pretendendo (sic) quem teria ganho o debate. Ninguém ganhou, e, não bastasse, todos nós perdemos! Talvez não seja bem verdade. Ganhamos a exata noção do quanto são estúpidas todas as opções além dos dois ladrões e do mentecapto que ocupam as três primeiras posições nas pesquisas. Então talvez seja verdade... (que todos nós só perdemos 😣)...
Bolsonésio - só não é mais idiota porque não voa - deixou passar uma grande oportunidade num dos embates com Cirão da Massa. O último falava de seu plano para tirar a população endividada do SPC. Se bolsonésio diz-lhe de supetão que a ideia é tão boa (não que seja...) que ele a implementaria em seu governo, e sugerisse um convite ao PDTista para comandar esse programa, teria desarmado o oponente e avançado com classe para cima do eleitorado de seu adversário, que parece dividido entre os dois primeiros. Seria a desidratação perfeita.
Os pseudojornalistas em nada colaboraram para o debate, com perguntas estupida e propositadamente sem a menor importância para o momento histórico. O governo mais corrupto da história deste país querendo voltar à cena do crime - Auquimim quem disse! - e ninguém fala algo? O maior genocida sul-americano dos últimos 300 anos presente, e ninguém fala algo? Ponham essa no currículo! Já é uma m#rd@ mesmo, entendo, só não pensem que seus históricos não pode piorar, porque piorou. Bando de facínoras!, assassinam o futuro do povo brasileiro e pretendem sair de fininho.
Simone Palíndromo, com toda sua capacidade nulidade resolve, quando teve oportunidade, emparedar o mito minto. Fez uma pergunta ruim e um tréplica pior. Dilma torce por ela.
Fiquemos por aqui, com o PS: O Imperador japonês, visto pela população como um Deus, a despeito de sua posição divina curva-se a uma única classe no Império do Sol Nascente: a dos professores (e creio que apenas do ensino elementar). Ainda assim, os professores em todos os níveis pagam impostos como os demais japoneses...
O níver do Ghidelli
Confraria em festa, expectativa de lauto banquete, separei algo acreditando estar à altura do evento, dado o prato principal que foi-me antecipado. Aeração de 6 horas antes de seguir para o encontro. Lá, sessões de fotos, bom humor e apenas alguma lamentação mínima 😐 pelos confrades ausentes - sobraria mais para nós! 😃 Na foto, D. Neusa e Márcia não sabiam se olhavam para o bolo pelado (naked cake) (sic) ou para o Icewine canadense que andou de mão em mão.
A primeira rodada teve início, e lá veio um branco. Nariz com abacaxi imediato e muito marcado, curiosamente desaparecendo com o tempo - após degustarmos o vinho seguinte. Boca muito mineral - nota-se até um salgadinho, com boa acidez, final não muito longo agradável. Tem suas complexidades, mas faltou capacidade a este analista. Não vi-me apto a chutar sua procedência. Era um alentejano, o Tapada do Chaves Branco 2018, corte Arinto, Antão Vaz, Assario, Tamarez e Roupeiro. Agradou a todos, mas por pouco tempo.
Notado por alguém - inicialmente deixei passar - o branco seguinte apresentou-se com o famoso toque óleo Singer, sugerindo tratar-se de um Riesling. Para mim não estava na intensidade e pegada que aprendi (pouco) a identificar dessa uva em exemplares da Alsácia e da Nova Zelândia. Pensei ser mais próximo do que suponho seja o estilo dos Sauvignon Blanc do Loire; ledo engano. Bem complexo e aromático, não consegui identificar notas características - sinal da dificuldade em avaliar vinhos muito desconhecidos que expressem toques além de minha restrita gama de percepções. Mostrou boa estrutura, acidez média, boa persistência. A certa altura o Ghidelli deu uma das suas: Parece algo como aquelas uvas francesas estranhas, Roussanne e Marsanne... e... era sim um corte Borboulenc, Roussanne, Grenache Blanc e Clairette. O vinho: um Chateauneuf-du-Pape La Bernardine Blanc 2016, do Chapoutier. E, para quem não sabe, Roussanne e Marsanne são cepas muito usadas justamente em Chateauneufs... rapá, que tiro...
Levei um baile, mas aprendi bastante. A postagem terá segunda parte, com os tintos.
Carlão, obrigado pela presença! Coloca esse chute nas minhas estatísticas!!! Kkkkkk,,, Obrigado pelo vinho Don Flavitcho. Tava bão demais.
ReplyDeleteLuidgi
Olá! Obrigado pela leitura, e chute devidamente anotado.
DeleteJá já tem mais...
Seu amigo entende das coisas. Belíssima dupla de brancos. Na próxima ele poderia me convidar.
ReplyDeleteDionísio
Olá, obrigado pela leitura.
DeleteNão comentei quem ofereceu os vinhos mas virá na conclusão. Vejamos se ele lê este comentário...
Para registro, o Flavinho também acertou Tapada do Chaves na mosca. Outro chute bão...
ReplyDelete😣 deixei passar... outro registro a ser feito na continuação. Obrigado!
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