Sunday, April 24, 2022

O STU (Supremo Tribunal da União) somos nós

Introito

Estupidez infinita não é aceitável e muito menos é desculpa para algo.
Máxima do Enochato

Já notou como os pulhas que se autointitulam jornalistas nos soterram com informações no mínimo dúbias? E não refiro-me apenas aos locutores dos telejornais - que, por algum acordo estranho precisam ser jornalistas. Um telejornal é obra de dezenas de jornalistas que se reúnem para pauta, pesquisa, discussão e apresentação. Depois mandam para o dono, que aprova ou não. Não aprovando ele passa um corretivo na turma, que refaz o trabalho. Perguntaria o inexistente leitor, quais informações são dúbias? Vejamos este exemplo: uma hora dizem que mais de 50% dos eleitores não querem nem lulalelé nem bolsonésio. Noutra, dizem que lualalé tem 36% dos votos e bolsonésio tem 27%, ou algo assim. Cabe ao público pensante (1%, quando muito) entender que lulalelé tem na verdade 36% os menos de 50%, assim como bolsonésio tem 27% dos mesmos-menos-de (sic) 50%. Fora que cada instituto apresenta dados diferentes, agora por culpa ou graça da tal metodologia. Você já tinha ouvido falar nisso antes? Pois é... Metodologia que muitas vezes nem é divulgada. Ao fim e ao cabo, submetem-nos aos números que querem, e fica por isso mesmo. Assim, PTelhos regozijam-se de pesquisas que lhes dão vantagem e escarnecem as contrárias, com os fascistas em exata oposição de fase. Só estão se esquecendo de combinar com os russos, ou, de outra maneira, com o ilustro eleitor. Este, aliás, anda pê da vida não apenas com essas tranqueiras, como também não têm em boa conta o Supremo Tribunal Federal. Por isso muita gente boa não se meche quando pit bulls travestidos de deputados pedem a cabeça - literalmente - de algum ministro. bolsonésio, dentre outras, brecou a lava-toga, lembram-se? Em conluio com os PTelhos, não sisqueçam. Cabe ao Superior Tribunal da União, composto por todos nós cidadãos, dar o troco (no estrito sentido da lei) nessa malta que nos assola. Outubro está chegando.

Reunião da confraria

A confraria sem nome (precisamos dar um jeito nisso...) reuniu-se na quinta-feira para acertarmos os vinhos vindos do Canadá. Sentamo-nos Ghidelli e eu com a sra. N e ficamos coçando a cabeça de onde tiraríamos 300 dólas por cabeça para o rateio. Ao fim cada um abriu a carteira e pagou; era mais medo do escorpião dentro do bolso do que falta das verdinhas... Até que selecionei umas tralhas legais, e a própria sra. N aprontou das dela por lá, conseguindo um Faustino I Gran Reserva da excelente safra riojana de 2001. Capaiz (sic) que juntemos minha igualmente ótima safra 2005 e a muito boa 2009 para promover uma vertical desse vinho que em sua safra 2001 foi apontado pela revista Decanter como o primeiro em sua lista de 2013, se não me engano. Não entenda essas listas - por mais suspeitas - como a dos melhores vinho do mundo. Não. São sim boas compras, mas nem de longe os melhores em qualidade absoluta. Veio também um Muga Selección Especial 2005 (disse que era ótima safra, né? Pois...). Enfim, com alguma economia teremos vinho para algumas celebrações especiais pelos próximos dois anos. Parcimônia é preciso. E também temos cada um algumas garrafitxas a mais para alegrar a vida, claro 😃.

   


Enquanto rolava a conversa íamos nos divertindo com algo mais simples. Saquei primeiro um Villa Blanche Syrah 2019, produção da empresa Languedoqueza (sic!)  Calmel & Josephcujo Pinot foi comentado aqui. Fiquei surpreso como o buquê agradável batendo forte no nariz. Não que esteja 100% bom, porque senti uma massa de frutas sem conseguir distingui-las. Mas estava lá,  bem perceptível. Alguém comentou que as frutas seriam vermelhas. A boca ainda está congestionada, mas senti melhor do que das outras vezes uma acidez de leve. Deve ser mais alta; o pessoal gostou, apontando taninos amaciados e chocolate na boca. Depois servi um Xisto Cru 2014, que deu o ar da graça em várias postagens. Não estou certo se o Ghidelli conhecia, mas ele gostou muito. Apontou buquê à seiva de eucalipto, que para a Dona Neusa traduziu-se em mentol. Para mim a fruta vermelha predominou. A boca mostrou melhor acidez, mas um tanto ligeiro. Para os convivas, a persistência foi considerada boa. Folguei em felicidade percebendo alguma recuperação. Confesso ao inexistente leitor que estava um tanto preocupado, mas depois dessa posso pensar em ameaçar algum vinho de verdade no futuro próximo. Salve Baco!

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