Saturday, April 30, 2022

Energúmenos não dão trabalho

Introito

Honestidade, honradez e caráter não se conclamam, são pressupostos. 
Quem os invoca normalmente não os tem.
Máxima do Enochato

   Lulalelé teve a alma lavada pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU, segundo o qual seu julgamento não foi imparcial (deu rata!). Curiosamente, todas as instâncias acima do primeiro julgamento concordaram com a condenação do barbudo. Aliás, não apenas concordaram como a instância acima da primeira aumentou-lhe a pena. E a última instância, se a reduziu, o fez para um período superior à pena inicial. Quem será que acompanhou o processo mais de perto, a ONU ou essas instâncias todas? E, sobretudo, a pergunta que não se cala: de onde vieram 100 milhões de dólas devolvidos por diversos diretores da Petrobrás? Certo, lulalelé não foi julgado pelo esquema da Petro, mas por outros esquemas. O que só aumenta a quantidade de lama onde ele estava atolado até a Lava Jato ser desmembrada e finalmente enterrada por bolsonésio e sua turma. Lembrem-se: nem o Supremo com todos seus juízes PTelhos inocentou lulalelé. Aí chega um monte de PTelho enrustido lá dos States e pretendem escrever uma estória por cima da História sem sequer usar borracha. Ah, tá. Depois reclamam quando chamo de retardado.

Nariz melhorando, boca nem tanto

Venho ameaçando abrir um vinho bom, mas claramente ficará para um pouco mais tarde. Por enquanto continuamos felizes nos simplesinhos. O Chianti Classico Coli 2016 já apareceu por aqui, cercado de elogios. É um vinho de USD 10,00 nos EUA (um só lugar, hoje em dia, o que não fornece uma estatística muito confiável, mas custa de USD 7,00 a USD 13,00 na Europa). Aqui é importado pelo grupo supermercadista mineiro Verdemar e vendido em S. Carlos a R$ 85,00, ou algo assim. Não dá 2x. A safra '16 é ótima e Coli, sendo um produto simples, está pronto para ser degustado. Tenho repetido, os grupos supermercadistas estão se arrumando e os importadores tradicionais estão vendo seus dias dourados indo embora. Coli precisa de duas horas para abrir, como já comentei. Pego um pouco de fruta, mas não no nível de outras garrafas. O Akira por acaso passou por aqui, experimentou e notou muita fruta, como framboesa e ameixa; para mim cai à cereja, ainda que discreta. A acidez aparece um pouco, mas discreta; sinal de que a boca anda torta. Sei que ele tem mais acidez do que noto agora. Está muito ligeiro, mas novamente é problema do bebedor. A satisfação traduz-se em estar melhorando, embora devagar. Mas estou bem melhor do que há 2 semanas, não há dúvida.

Rata! 🙈

   Escrever bem é escrever sóbrio. Por mais que se escreva acompanhado de um vinho para fazer as ideias circularem, é importante reler depois. Não é o caso deste blog, como o leitor bem sabe. Assim, alerta-nos o leitor Jairo, da Vinho e Ponto S. Carlos, que o julgamento de lulalelé não foi imparcial, onde havia escrito parcial. Mudanças na frase às vezes alteram o contexto. E sim, mudo muito enquanto escrevo. Um dia aprendo...

Detratoria não dá folga. Mas também não dá trabalho...

   Nosso detrator predileto volta e meia larga recados insossos não publicados. Desta vez (também não publicado, mas vide sua mensagem ao final) desandou a afrontar o colunista. Disse que  
Já que o Sr. não considera xingamentos chamar alguém de energúmeno, idiota, tolo, e tantos outros adjetivos que saem de sua boca, talvez eu possa lhe chamar de ostentador, metido e esnobe, por ficar exibindo os vinhos caros que compra. Mas aposto que de acordo com a sua democracia, estes, por mim citados, se transformarão nos maiores xingamentos já proferidos por alguém à vossa senhoria.
   Não há o que discordar: ostentador, metido e esnobe são qualificativos, e não xingamentos. Ele está aprendendo... Mas redobrada tolice é pensar que aplicam-se a mim, o que revela novo engano do pobre debatedor. Vejamos. Em primeiro, nos 10 anos deste blog, nunca havia anunciado vinhos que comprei por aí. Fiz uma aposta com os confrades, na certeza de que o infeliz voltaria com tudo para vingar-se - e não para debater. E não é que acertei?! 😂 Em segundo, o pobre-diabo atribui a compra a mim somente, quando está muito bem dito na postagem que o valor foi dividido em três, à quota de USD 300,00 (cerca de R$ 1.500,00) por pessoa. Em 15 garrafas, dá uma média de R$ 100,00 por garrafa por pessoa! Então uma confraria que racha vinhos de (na média!) R$ 300,00 pode ser dita ostentadora e esnobe? É isso? Claro, comparando esse valor com a média de gastos da nossa população é sim muito dinheiro, mas porque o grosso do povo está muito pobre! Graças aos estúpidos lulalelé e bolsonésio, que há mais de uma década empobrecem o país como foi fartamente comentado há algumas postagens. E graças a seus apoiadores, também! Vamos apresentar a esse estúpido (= que provoca emburrecimento e/ou tédio; que não é inteligente) o terceiro ponto dessa conversa: acostumado às patifarias desta terra, aliado e defensor das importadoras tubaronas, nosso detrator não se dá conta de que os vinhos são caros apenas por aqui! Vamos comparar os preços lá e cá.
Giramonte
Aqui: R$ 1.716,00; Lá: R$ 414,00; diferença: R$ 1.302,00
Château Langoa-Barton
Aqui: R$ 1.936,00; Lá: R$ 745,00; diferença: R$ 1.191,00
Remelluri Gran Reserva
Aqui: R$ 1.060,00; Lá: R$383,00; diferença: R$ 677,00
Muga Selección Especial
Aqui: R$ 565,00; Lá: R$ 190,00; diferença: R$ 375,00
Total das diferenças: R$ 3.545,00. É o preço da passagem. Fazendo uma conta de 3 Giramontes na mala, a diferença sobre para R$ 6.150,00. Esse conjunto de vinhos custaria 'lá' R$ 2.560,00 - uns bons e justos USD 500,00. Note que o conjunto dos vinhos mais o preço da passagem dá R$ 2.560,00 + R$ 3.500,00 = R$ 6060,00(!). Ou seja: com o preço dos vinhos acima, o viajante vai, compra os vinhos e ganha a passagem. E nossa passagem não é exatamente a mais barata do mundo... Ademais, leitor, lembre-se da estória das moedas e compare alguns valores. Veja o que custa lá 49 moedas (o Muga) e o que podemos comprar aqui por 49 moedas, e diga-me se o vinho aqui não é carérrimo!

  Então chegamos ao quarto ponto: ele defende essa indústria montada para explorar o consumidor e não está nem aí! Seu blá-blá-blá pretende sustentar essa estrutura. Sua conversa baseia-se em argumentos que foram todos eles fartamente desconstruídos - assim como toda esta prosa murrinha. Assim, sem ter algo de novo a apresentar, nosso detrator deixa cair a máscara e passa a atar pessoalmente o colunista, o que não pode ser mais vil e idiota (= diz-se de ou pessoa que carece de inteligência, de discernimento), dada a sempre fraca qualidade de suas alegações. O energúmeno é o retrato acabado do nosso momento eleitoral: desqualificados de todo lado falando o que não sabem e negando-se a acreditar na simples verdade. (Supostamente) leu a última postagem, passou pela Máxima (Estupidez infinita não é aceitável e muito menos é desculpa para algo, cunhada de propósito para este preciso momento 😅) e comparece oferecendo-nos ondas e ondas de pura estupidez. Parabéns... caiu como um pato, desmascarando-se em ataques pessoais e sem trazer uma discussão sadia ao assunto.

   A mensagem original do energúmeno:



   Confirmando os valores (como se fosse necessário...),














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