176,552

Friday, February 28, 2025

Espanholetos, mais uma vez...

Introito

Quem adianta o inevitável até pode levantar o dedo mais tarde e dizer: 
- Eu bem que avisei!
Já ao tolo, quando é o último a descobrir o óbvio, 
precisa baixar a cabeça e conviver com a várzea que é.
Oenochato

- Carlão, o MBL derreteeeeeuuuuuu!
Assim, quase em êxtase, amigo bolsonéscio bradava semanalmente quando vinha para um café, ali por 2020. Não faz sentido... ele sabe-me de esquerda, embora desde então e até atualmente apoiador do MBL. É muito diferente! Se o MBL derretesse eu acharia uma pena - o que é uma coisa - e não deixaria de ser de esquerda - o que é outra coisa. Cegos de amor por seus príncipes encantados, eleitores-cadelinhas (de esquerda e de direita) não perdem uma oportunidade para autoafirmar sua subserviência pusilânime. A esquerda, representada por Ali Lulá, jogou fora a oportunidade de colocar o Brasil no primeiro mundo já na primeira década do século. Traíram-nos a todos nós de esquerda por menos de vinte dinheiros e hoje os reputo - todos eles - traidores da pátria. A pena para os traidores é a forca, e é o que espero para eles, no Tribunal da História. O mundo deu voltas, e a pesquisa Genial Quaest desta semana não mente. Veja a figura, tirada de uma 'transmissão' do excelente grupo jornalístico O Antagonista (já na minutagem próxima aqui). Comento a primeira linha, dados de Pernambuco: 26% dizem-se PTlhos/Lulelhos, enquanto 12% dizem-se apenas de esquerda, não votando em apoiadores dos primeiros. Do outro lado, 11% dizem-se bolsonéscios, e 12% classificam-se de direita, mas não ligam-se com adoradores do Capiroto. E, pasme!, 35% afasta-se de ambos! Então, para os estados pesquisados, vemos à direita que as porcentagens de pessoas rejeitando o coisa-ruim (azul mais claro) está sempre em número maior do que de seus adoradores (sicm azul mais escuro). O número das pessoas de bem, afastada de ambos, varia entre (grosso modo) 35%-40%. Mesmo os estúpidos devotos do Nosso Amado Presidente (NAP) são sobrepujados por seus detratores em alguns momentos. O número de isentões vem crescendo. Como já mencionado, é importante também rejeitarem o próximo Salvador da Pátria que o sistema criará; atirarem-se em seus braços significará persistirmos nos mesmos problemas das últimas décadas. Se o Salvador vier da direita, os atuais bolsonéscios migrarão para ele: tentativa canhestra de rejeitar a várzea que são. Não se engane: o mesmo vale para a esquerdalha apoiadora de bandidos.

Espanholetos

Aconteceu estes dias... reunião com baixo quórum e convidada especial (Neusa), Mário e o escriba reuniram-se na caverna adega d' OEnochato para degustar dois exemplares de Ribera del Duero: Valderivero Roble 2022, alegre, muito frutado no nariz - fruta predominantemente vermelhona - nem parecia ter passado por barrica (mas o rótulo diz que passou...), está bom para beber: os taninos estão arredondados e a boca mantém a fruta; tem boa acidez - não é alta, e não é tão persistente, mas combina bem os taninos e os 14% de álcool - e o conjunto mostra-se harmonioso. Gostei! Ganhei de presente da Débora, e ela comprou em 'promo' na Grand Cru. Não sei quanto pagou, mas... 😱 pelas barbas do Profeta! Vale entre 6 e 7 dólas na Espanha - qualidade surpreendente pelo preço - enquanto aqui está a mórbidos 45 dólas! Isso dá quase 6.5x! Não costumo usar esse recurso, mas o Google delata 'promo' vencida da Evino - controladora da Grand Cru - a... R$ 95,00 (o preço da Grand Cru ao consumidor não assinante é R$ 260,00!). Note que mesmo os R$ 95,00 já não estavam baratos, o que dizer do valor cheio... Espero que a Débora tenha pego boa promo! Fora isso, é queimação (sic) da marca... Por concorrente, tivemos o Valduero Crianza 2016. Comprei poucas garrafas, faz tempo. Fui bebendo dele (março/22, junho/23, talvez alguma não postada, e uma dada de presente), e chegamos à derradeira. Muito bom, nariz ainda com ótima fruta e toques mais complexos - chocolate? café? sugestão de influência terrosa? - boa acidez, taninos arredondados, iguais 14% de álcool que junto da melhor acidez fizeram a boca mais completa e duradoura. Claro, é um vinho dos seus 20 dólas - tem obrigação de bater um concorrente de 7 dólas -, e comprá-lo por algo como R$ 200,00 deu os 2x, margem onde este Enochato aceita desembolsar seus suados merréis (mil réis) por uma garrafa. Quem ganhou, se a tiver, pode colocar em demanda: estará ótima. Não creio que melhore mais, embora ainda segure a onda por algum tempo. Mas se não vai melhorar, a questão está fechada: fogo nele!

O pau que mata a cobra

Como se o articulista precisasse mostrar o pau que mata a cobra, seguem abaixo as comprovações dos preços do Valderivero. A isso damos um nome: honestidade intelectual. Quem não tem, critica.




Monday, February 24, 2025

Paduquentos aterrorizando...

Introito

Bolsonéscios temem Xandê Xandão, Sinistro da Justiça. Ainda mais agora, com seu palhaço-mor líder na mira da Justiça. A isso dou o nome de covardia, pois eles apenas fogem e negam o bom enfrentamento ao mal, seja de qualquer esfera do Planalto, seja ao próprio Messias, a quem tolamente creem um salvador de fato. Gostaria de já ter abordado tal questão há muito mais tempo, mas nunca é tarde. Não? Da minha parte entendo assim: se um cidadão mora num lugar onde não pode proclamar seu repúdio a pretos, viados e judeus (usando exatamente essas palavras), completando que nenhum deles entraria em sua casa, então não vivemos em uma democracia. Da mesma maneira, o cidadão deve ter assegurado o direito de fundar o Partido Nazista em seu país. Que mal há - além do evidente mau gosto - em nomear assim um partido cujos principais aspectos programáticos assentam-se na identidade nacional, no apoio ao progresso técnico-científico e em uma política econômica voltada para tirar o país da crise onde eventualmente ele esteja imerso? Afinal, as propostas são convergentes. Agora, se o programa partidário versar sobre racismo, totalitarismo e eugenia - e esta última não foi uma invenção Nazi, sendo previamente aceita pelas sociedades de potências como Inglaterra e Estados Unidos já no final do século XIX (embora esse nome ainda não tivesse sido cunhado), e portanto tal propositura como forma de governo não poderia, nos anos 1920, acarretar a condenação como premissa social. Mas hoje pode! - então sim, tais propostas em uma Carta de Intenções obrigam-nos a prender, processar e condenar (por motivos óbvios) todos os signatários dessa ata de fundação aviltante. O leitor pode não gostar do Nazismo e seus derivados - nem eu - e pode não convidar para sua casa uma pessoa tão execrável como a que repudia outros seres humanos - como eu faria - mas negar-lhe esse direito de manifestação soa tão grotesco quanto a Lei tentar calá-lo por suas ideias e opiniões. O mais salutar é permitir a livre expressão. Porque quanto mais liberdade houver, mais fácil será reconhecer o mal. 

Os Paduquentos

A última reunião não contou com o Fernandinho, infelizmente. Paulão e Duílio posicionaram-se ávidos em suas cadeiras e aguardaram o serviço do primeiro vinho. Cafungaram e cafungaram. Esbanjava fruta diversificada e evidente, mas não identificaram alguma em particular. Era escura, e tirando isso também não identifiquei. A boca tinha madeira, taninos pegados, ótima acidez - notaram bem - mas não conseguiram analisar mais detalhes. Não tinha o dulçor português, e deixaram passar a especiaria evidente. Para compensar, o Duílio, creio, flertou ser espanhol. Não bebia do Torres Gran Coronas Reserva CS há bastante tempo. É um vinho honesto, tem a picadinha da Cabernet para quem sabe reconhecê-la: não na intensidade dos sul-americanos, mas com a delicadeza dos Bordeaux um pouco melhores. Esse 2020 foi comprado recentemente em queima da Vin Garde Valise por R$ 89,00, ótima oferta para um vinho de USD 15,00 em um dos principais sítios espanhóis, o Decántalo. No Outlet de Vinhos está R$ 130,00, e não é ruim; apenas o R$ 89,00 era mesmo matador. A diversão ficou por conta do Mamertino Visari Nero D´Ávola 2008. A Azienda Agricola Vasari é uma cooperativa, e produz vinhos a preços justos. O Paulo achou exótico, com um toque diferente, e o Duílio acompanhou a percepção. Cafungaram e cafungaram... (rs). De repente, o Paulão, de estalo: Tamarindo! E o Duílio, de primeira: Isso! Tamarindo! Nunca havia visto essa descrição para um vinho, mas observemos: os aromas são impressões, e o cérebro faz associações conforme a memória olfativa do provador. E no caso houve convergência para ambos... A boca estava redonda, com taninos leves, acidez média, algum toque à fruta vermelha e uma sugestão de couro. Temi estar na descendência quando abri, mas logo ao primeiro buquê mostrou-se alegre e encorajou o serviço, sendo deixado em segundo a fim de respirar um pouco mais. Era trazido pela Italys Wine, mas encontra-se fora de catálogo. Ficou claro: os Paduquentos estão se soltando, e começando a aterrorizar. Já já começam a merecer algum português reserva... 😂

Wednesday, February 19, 2025

Konvokation

Introito

Um governo do polvo, pelo polvo e para o polvo. Só isso explica um mandato ilegítimo do ponto de vista ético, exercido por um descondenado e cuja última propositura serviu apenas para tolos autoenganarem-se crendo-o merecedor de seus votos. É verdade, do outro lado não havia algo melhor nem menos fétido. Mas não justifica o voto em tamanho incompetente. A sequência de erros levou o dóla passar dos R$ 6,00 (recuou, é verdade, mas... até quando?) e ao insuportável aumento no preço dos gêneros alimentícios de dois anos para cá. Com IQ similar ao de polvo, esses eleitores seguem espalhando suas própria besteiras ao longo de seus caminhos e do tempo.

Mais um exemplo acabado de casuísmo foi uma portaria sugerindo que ovos vendidos a granel precisariam de um carimbo individual na casca de cada unidade. O equipamento para produzir tal marca está muito além do poder aquisitivo de pequenos e mesmo médio produtores. A 'jogada' foi óbvia: feita sob encomenda para concentrar a venda nas mãos dos poucos grandes players do mercado, beneficiando a gigante JBS recém entrada no setor e cujos proprietários se enroscaram feio com a justiça há não muito tempo. Isso, e apenas isso, seria suficiente para marcar de maneira indelével a honestidade de um governo posicionado supostamente ao lado do povo. Some-se o restante da obra - aumentos salariais maiores para as classes mais abastadas em detrimento dos pobres, e paremos por aqui - fica claro como essa administração falhou vergonhosamente desde seus primeiros dias. PS: se o raro leitor não percebeu, polvo também é um molusco...

Maremma: amantes e detratores

Era fim de semana. Havia combinado com a Débora uma troca de reféns - um tinha garrafas do outro, compradas aqui e ali -, quando a Liu apareceu do nada enviando um bom dia, via uátiz. Levou uma Konvokation no meio da fuça que sequer se atreveu a recusar 😂. Hora marcada, apareceu ela com o sorriso largo de sempre e pronta para um Calcu branco Gran Reserva. É um vinho já conhecido e degustado aqui diversas vezes; tem ótimo frescor, cítrico, mineral, boa acidez, acertadinho... mas está ficando caro (R$ 100,00+), e se bobear começará a sofrer concorrência de exemplares de Chablis... Da minha parte, ainda estava algo insatisfeito... sentia não ter aberto bem o ano, provado um tintão daqueles. OK, houve uma tentativa, mas a garrafa faiô (sic) e terei de tentar outro Montevetrano qualquer hora. Mas o Saffredi 2004, da Fattoria Le Pupille, correspondeu a meu desejo em alto estilo: basta dizer que a Débora levou-o ao nariz e simplesmente riu... não aquele sorrizinho hi hi hi, tímido, acanhado... riu à larga, solta, feliz, e a Liu não ficou atrás. Saffredi flerta - fácil - com a opulência: aerando por algo como uma hora, apresentou nariz rico, explosivo, fruta viva, junta e misturada (rs), vermelha e negra, mas não consegui distinguir alguma em especial. Ainda tinha chocolate - as meninas parecem  ter pego na taça seguinte. Tenho alguma sensibilidade em pegar chocolate nesses vinhos-bãos (rs), e algumas vezes notei esse toque até na frente do Akira, momentos em que ficava especialmente empertigado. Na boca, taninos maravilhosamente redondos, gosto à fruta, denunciando o exemplar ainda novo e com tempo de envelhecimento à frente. Ótima persistência, longa, agradável, marcante. Tudo muito integrado, os 14% de álcool nem se notam. Essa safra 2004 está madura e o no ponto, mande ver. 

À guisa de explicação

Saffredi é produzido como IGT na Toscana, na região de Maremma, ao lado de Chianti e próximo à costa italiana. Seus detratores dizem tratar-se, antigamente, de uma região pantanosa. Mas ora, pântanos drenam-se... Depois, acusam os produtores de modismos, por lá cultivar cepas bordalesas - principalmente, mas não só. Aí fica fácil: basta julgar o vinho! Na ficha técnica da safra 2022 - a única disponível na página do produtor - é uma combinação Cabernet Sauvignon (60%), Merlot (30%) e Petit Verdot (10%); tipicamente medocano. Como já atestado, é um vinhão. Assim os produtores claramente acertaram ao plantar aquelas cepas na região, e o resto é reclamação vazia. Na dúvida, prove-se do vinho! Sim, está algo caro (USD 100,00 qualquer safra, antiga ou nova; mas paguei menos dólas (sic) há uns 15 anos). Ele briga com Xatenêfis como o Cuvée Réservée do Domaine du Pégau ou o Cuvée Mon Aïeul do Usseglio, embora perca por boas duas cabeças, em minha opinião. Então sim, está um pouco caro atualmente. Há 15 anos esses CdP's não estavam nos preços atuais, e a briga seria igualmente dura. Paguei um vinho 20 ou 30 dólas mais caro? Sim. Valeu a experiência? Sim, pois ele é bom e um travesti de avaliador simplesmente paga por suas curiosidades. Por ter uma percepção 105% cartesiana dos fatos, não seria a minha grande compra. Paguei algumas moedas a mais pelo conhecimento, e poderei facilmente tornar-se um amante desses vinhos caso seus preços sejam algo menores. Alternativamente, volto a um Xatenefinho ou até a um Bordeaux, pois tem muito Graves excepcional - dentre outros - nesse mesmo valor.

   Registros finais de um encontro que teve bão...

   


Sunday, February 16, 2025

Pelas Moquecas da Elvira!

Introito: Bolsonéscio vem aí, e eu sei muito bem para onde gostaria de mandá-lo

Néscio: 
1. estúpido, ignorante. 2. que não tem 
aptidão ou competência; incapaz, inepto.
Qualquer dicionário

   Mais uma lei casuística vem aí, fabricada sob medida para Bolsonéscio disputar as próximas eleições presidenciais. Em seu ideário agora vai, aposta alto na estupidez de seus eleitores. Eles o são, de fato - tenho convivência quase diária com isso -, mas sabe quando começam a aparecer as primeiras rachaduras na represa? Assim mesmo... Seu grande erro destes dias - estúpidos costumam deixar um rastro de idiotices por onde passam - é acreditar conseguir manter-se hegemônico até Outubro de 2026. Esqueceu-se, em São Paulo, - convenhamos, gerenciamento não é com ele - dos apoios ao garoto que subiu no morro e precisou dos bombeiros para descer, à socapa no início e descarado depois, enquanto apoiava outro candidato à prefeitura mais importante do país. Para ficar apenas nesse exemplo. 

   Por outro lado Ali Lulá não treinou qualquer capanga correligionário para assumir sua posição quando o corvo vier (e ele está rondando), acreditando-se hábil articulador - não é -, bem de saúde - não está -, e sapiente - longe disso! Ali Lulá vai encarar um sério dilema: partir para uma eleição perdida e fechar a biografria (sic) com uma derrota retumbante ou simplesmente ter de largar o osso. Não sei se o sitocômetro (sic) bateu, mas ele claramente tem dificuldade em negociar com o Congresso, anda caindo de maduro (maduro?) e já falou tanta besteira que é impossível não ter-se arrependido. Pode sim autoenganar-se crendo-se sábio, mas deve estar-se perguntando o motivo pelo as coisas não vão tão bem quanto antes. Torço pela candidatura da Janja, e isso não é uma ironia; sua candidatura será ótima para desopilarmos o fígado.

   No meio desses dois corós, o grande perigo está no aparecimento do tão sonhado Salvador da Pátria. Eu não acredito em sujeito assim. Acredito em proposta, planejamento e determinação para tocar um projeto de país. O candidato até pode trair-me, mas fará isso apenas uma vez. Por esse motivo - dentre outros - voto em bons candidatos ou não voto em candidato algum, anulando sem pestanejar, porque o voto branco sinaliza anuência. Como é mesmo o dito d'Oenochato? O cidadão de bem que vota em bandido torna-se ele próprio um bandido. Nossa sociedade não tem mais direito à desculpa da inocência. Os crápulas de plantão - rodeados por uma corja degenerada de todos os Poderes - já sodomizaram qualquer vestígio de virgindade antes aceitável na discussão política. 


Pelas moquecas da Elvira!

Para suspiro dos apreciadores da boa mesa, a Elvira ofereceu-nos uma moqueca 😋... bem no momento em que a confra estava algo baixa de branquinhos nojentos 😣. O Ghidelli trouxera um espanholeto nervoso de viagem recente; fora isso só uma Xampa à guisa de última das Moicanas mantinha-se à espera. Eis que este Enochato salvou a situação com uma aquisição recente... ou seja, comprou e queimou na mesma semana, para ganho dos outros felizes compradores do mesmo vinho que receberão assim uma avaliação do estado de suas compras. A reunião aconteceu no dia 31 de Janeiro, e como vem-se tornando hábito é postada com excessivo atraso. Com a perda de parte das impressões, claro... 😥

Os trabalhos começaram com uma Xampa Taittinger Brut, na qual as confras se engolfaram com afinco e entusiasmo em 'promo' n'algum momento do ano passado. Pagamos R$ 400,00"-", não lembro exatamente quanto. Ela voltou em 'promo' a R$400,00"-" estes dias na Casa da Bebida, mas já subiu um pouco (R$ 430,00). Ainda assim é um bom preço. A menos, claro, para quem suspeita estar muito caro, aí não deve comprar. Pague R$ 600,00 depois. Sem muito a acrescentar depois de tantas provas: toques cítricos, pão/fermento, boa acidez. Compre e desfrute, está ótima. Levei um Chablis Premier Cru 2017 do William Fevre; não fotografei o contrarrótulo onde talvez houvesse alguma informação do vinhedo. Achei estranho, mas no rótulo da frente ela não aparece... bem, lembro de, além do cítrico habitual, esse exemplar expressava um toque de mel... nunca notara isso em um Chablis - e pretendo-me um crítico 😅. A mineralidade estava presente e, como esperado, bem equilibrada com acidez presente e encontra-se absolutamente pronto para ser degustado. Quem comprou pode colocar em demanda, está no ponto. A grata surpresa ficou por conta do Nelin 2021, da bodega Clos Mogador. Situada no Priorato e tocada pelo enólogo René Barbier que, dizem, colocou a região no mapa vitivinícola mundial com seu Clos Mogador tinto degustado aqui, esse branquinho corte não linear (rs) de Garnacha Blanca, Macabeo e mais cepas em pequena proporção assombrou a todos pelos toques singulares de frutas, especiaria e um 'Fator X' que nem desconfio o que seja, mas deixou o conjunto maravilhoso. Boca intensa, mineral, bem acabado, mas... muito dependente da temperatura! Foi bastante nítido; se resfriar um tanto ele diminui a potência, e se esquentar ela evanesce. Para piorar, a faixa de serviço é algo estreita. Nós a atingirmos em algum momento, em temperatura algo baixa (16 °C?, 17 °C?), e a partir daí fomos servindo em doses pequenas para não esquentar muito na taça. Nelin realmente fleta - e forte - com a opulência em seu sentido mais completo e impressiona. Sendo um exemplar novo, maravilhou-nos além do esperado. Fico imaginando-o envelhecido cinco, seis ou sete anos... Por seu preço 'lá' (52,00€) é grande aquisição. Aqui anda por tubaronescos R$ 800,00+, ou 2.7x. Servidos com a Moqueca, os dois brancos convergiram bem. Ela estava deliciosa, acompanhada por um ótimo pirão. Obviamente Nelin ofuscou o pobre Chablis, mas este é um vinho de menos de 30,00€; cada um no seu quadrado e felicidade engarrafada distribuída em toda as taças. Teve bão...

Sunday, February 9, 2025

Vinhos de sobremesa e NAP como leitor do blog!

Introito: NAP está certo!

Às vezes as memórias são sofrimento.
Outras, apenas redenção.
Oenochato

   Nosso Amado Presidente (NAP) é leitor do blog! Só pode ser! Veja:


   Transcrevo suas sábias palavras:

Se você vai no supermercado e desconfia que tal produto está caro, você não compra. Ora, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que ele acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, porque senão vai estragar.

   O vídeo está disponível no canal de Youtube do Poder 360, produtor do corte. Sendo um canal livre, e o assunto importante demais para perder-se, reproduzo aqui guardando a fonte original. Mas diga aí, caro leitor: NAP lê ou não lê o blog? Lê! E aprende - ele não é um idiota completo como julgam alguns!, eu mesmo até ontem. Este Enochato reclama do preço alto dos vinhos no Brasil, e finalmente minhas palavras encontram eco em ninguém menos do que NAP! Por enquanto volto ao iluminado ensinamento para fazer a lista do que eu desconfio que estão caros: sal, pimenta, limão, banana, maçã, mamão, café (e como!), açúcar, arroz, feijão, óleo (azeite é uma prisca lembrança), leite, guardanapo, fio dental, tomate, brócolis, beterraba, batata, alface, gás e água mineral - todos os itens da minha compra semanal, além dos insumo básico para cozer o que for necessário. Notou carne no rol? Ah. Água, posso beber da torneira; substituí o guardanapo pela extremidade da camiseta (não uso mais toalhas na mesa, para economizar água); cortei a pimenta e uso fios soltos da camiseta para limpeza dental. Ademais, já já o ar será taxado pelo Andrada, e desconfio que a economia de agora irá pelo ralo quando a cobrança começar. Faço todos os sacrifícios pela pátria, pois esse é o dever do verdadeiro Cidadão, e não duvidem! Só não admito tentarem fazer-me de completo idiota. Se todos tiverem uma consciência mínima que seja, os biltres não passarão. É onde o chão afunda, mas não deixe de ver o vídeo abaixo. Ele se repete um pouco no início, para ficar mais engraçado no final.


Vinhos de sobremesa

   Essa postagem foi prometida em... Dezembro!, e diz respeito... ao meu níver (Outubro!). Sinal irremediável da falência do blog, para regozijo de muitos e tristeza de absolutamente ninguém. Ao assunto: quem acompanha esse missivista sabe de comparações frequentes entre exemplares rebas de Sauternes e colheitas tardias (CT) sul-americanas, notadamente o Tarapacá CT e o DV by Chateau Doisy-Védrines. Não conheço muito dos CTs chilenos e nada dos argentinos. Sei que no Brasil fizemos certa vez um Ice Wine congelando as uvas, e somos absolutos nessa área também. Veja o vínculo, até houve ameaça da segunda safra - ao que tudo indica, não se concretizou. Mas voltemos: até promovi, certa vez, uma brincadeira com 3 ou 4 vinhos de sobremesa, creio ter sido o Taracapá, o DV, algum Oremus e um Ice Wine. Não tenho certeza se foi publicada. Dessa vez, pretendi proporcionar aos confrades das diversas confrarias uma experiência de espectro mais amplo...


   A foto não representa a ordem de serviço: Undurraga Late Harvest 2021, DV 2016, Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2011, Peller States Ice Wine 2023, Oremus Tokaj Aszú 5 Putônios 2016 e Château Guiraudo 2005. De saída, observamos vinhos de safras bem distintas. Isso poderia comprometer um pouco a experiência? A princípio sim, mas o salto de qualidade entre cada vinho pareceu dizer que não: em vinhos de sobremesa, a acidez faz toda a diferença para equilibrar o açúcar, e tal componente o vinho tem ou não tem; o tempo não a fará melhorar. Outro ponto é a qualidade do vinho dentro das ofertas do produtor. Os chilenos produzem seu CT, e pronto. Já os portugueses produzem seus Moscatéis que podem ser algo como 'colheita', mas pode haver também - no mesmo produtor - o Moscatel, o Moscatel Roxo, os Moscatéis Roxos 5 anos e 10 anos, e não sei até onde vai isso. Da mesma maneira, no caso do Château Doisy-Védrines, o DV é seu terceiro Sauternes, enquanto o Guiraud, além de seu um Sauternes Premier Grand Cru Classé na classificação de 1885, é o melhor vinho do produtor. Claro, os Tokaj começam com 3 Putônios, 4 Putônios, 5 Putônios, e o Eszencia, muito especial, é tão raro quanto caro. Então a brincadeira jamais versou sobre quem é o melhor, e sim sobre quais são as variações entre vinhos de sobremesa. Até porque o valor de cada produto denunciou sua posição, até onde foi possível: para minha surpresa, aconteceram algumas inversões. Ainda, preciso confessar ter submetido meus convivas ao terrorismo mais explícito, oferecendo-lhes dedais para a degustação antes de mostrar-lhes as taças... 😅

   Todos os grupos concordaram com a qualidade crescente dos três primeiros vinhos conforme a ordem de serviço, o Late Haverst seguido pelo DV e depois o Moscatel. Mas foi curioso acompanhar como, individualmente e em todos os grupos, a apreciação dos três últimos vinhos foi distinta para cada provador. Houve quem gostasse mais do Ice Wine ou do Tokaj, e o Guiraud ficou em terceiro na opinião de vários convivas em diferentes grupos. Não foram degustações técnicas; prevaleceu o gosto individual de cada um. Na média, a ordem proposta mostrou-se a preferida dos mais experientes, mas mesmo entre eles houve discrepâncias. Para mim, acompanhando as impressões de todos os grupos, foi um aprendizado notar algumas abordagens valorizando mais a intensidade do dulçor em detrimento da graciosidade dulçor + acidez - a segunda equilibra a primeira - mas convenhamos: em nível lúdico não existem verdades nos vinhos, apenas impressões.

   Houve um vinho que fiz questão de deixar de lado: o Jerez. Além do número atores já estar alto, não consegui um bom a ponto de obrigar (sic) os convivas a um esforço extra. A minha impressão é que um Jerez no preço do Guiraud levaria a tudo e todos (rs) no peito sem muita dificuldade. E não me aparece logo depois, por obra e graça do Ghidelli, um Lustau, o Vors 30 anos Pedro Ximenez?! Pois, saí com essa impressão praticamente confirmada (rs). Não sei se o Ghidelli ainda tem dele, mas tenho dos outros, para um embate de alto nível (rs) qualquer hora. Seria mui bienvenido... 

   Para quem não entendeu a epígrafe, ela vem na forma de recuperação da memória do amigo Akira, falecido há dois anos, por estes dias.. Ensinado na infância, carrego comigo a memória de quem me é querido sempre; não calhou ter uma postagem para o dia exato de seu aniversário (ou falecimento, tragicamente tão próximos), mas o registro fica para quando é possível, sem necessidade da formalidade da data. Alguns amigos também comentaram comigo a efeméride, e não é que alguém que não comentou também não tenha lembrado dela.

Não acabou!

   Grande importadora promove 'queima' com descontos de até 50%.  Até 50%...


   Mas está bem, tem lá vinhos com descontos de 50%... 40%, 30%... Algumas compras boas, outras nem tanto. É preciso ficar atento, use o Wine Searcher sempre para conferir que uma oferta é uma oferta de fato, e não promoção do dobro de 3x (6x!) pela metade (3x...). Alguns vinhos são de guarda, outros - inclusive safras mais antigas - não são apontados como tais.

   Vinho apontado como de guarda... safra 2019...


   Vinhos de safras mais antigas (2017, 2018) não apontados como vinhos de guarda...

   Mas... Se você for bacana, o desconto de quase 50% incide sobre vinhos mais 'nobres' - de bons produtores e mais novos, em vez de vinhos não necessariamente de guarda e/ou algo envelhecidos. Veja só a oferta encontrada por aí... (Drouhin Mâcon-Villages)


e no preço regular da importadora (esse não entrou em 'promo')


   Vai duvidar de que da procedência? Ah, tá... então chupa! (vai precisar aumentar bem, mas a importadora é legível e é a representante 'oficial' do produtor).


   Então, recobro as felizes palavras de NAP, e evoco o vídeo abaixo, de apenas 8 segundos, muito elucidativo quanto a lembrar da ação esperada da parte do verdadeiro Cidadão, segundo o 'conselho' de NAP.


Monday, February 3, 2025

Ainda na virada de ano

Introito: uma lei supérflua(?)


Vereadora da cidade de S. Paulo protocolou lei proibindo a contratação, pela prefeitura, de artistas cujas músicas façam apologia ao crime ou às drogas. Pergunto: precisa? Alguém dotado de um mínimo de honestidade intelectual acredita no Estado, em qualquer nível, imiscuindo-se com o crime organizado? Não seria de esperar que no mínimo Estado rejeite veementemente qualquer sugestão de apoio a atividades ilegais? De saída o Estado tem o dever moral de repudiar o que segue na direção oposta de seus ditames, pois ele representa a Lei - e a reboque, a Moral. Então tal proposta parece peça de ficção, pois sabemos muito bem da lisura de nossos mandatários municipais, estaduais e federais. Tem dúvida? Ora, confira os atos do prefeito de sua própria cidade!


Qualquer administração pode cometer erros, e ninguém em posição de fala é imune a alguma gafe. Assim, confiamos cegamente nas Instituições e em sua capacidade de apartar-se do mau exemplo - sempre cabe a elas, por um óbvio mecanismo de dupla conferência, manterem-se afastadas do assédio de oportunistas e, pior, de criminosos. De modo que volto à premissa: essa proposta de lei seria mesmo necessária? Ela passaria desapercebida, nem seria votada e cairia no esquecimento rapidamente, não fosse a resposta desproporcional de um rapá (sic) que tomou para si as dores de tamanha ofensa:


   Mesmo discordando em grande parte das ações do Estado quanto ao treinamento e comando de seus efetivos militares, como cidadão de bem permaneço ao lado dos que repudiam quem recorre à ameaça ou violência como solução de problemas. O companheiro Oruam seguramente meteu os pés pelas mãos em suas declarações e saiu - só desta vez - com a pose de bandido ao ameaçar uma moça. Ei, cadê as cadelas to Mee Too nessas horas? Bom rapaz, ele teve o pai afastado de si desde a mais tenra infância (e até hoje) por um Estado claramente opressor; ele somente clama pela presença paterna no aconchego do Lar e, imerso em delírios oníricos, inocentemente canta querer vingar-se da sociedade que o tiraniza, dizimando por quaisquer meios aqueles cuja função é precisamente protegê-la. Como podemos condená-lo? Reconheço ser Oruam um menestrel algo heterodóxico (sic!), cujo canto é paramar ou parodiar, mas nunca ignorar. Deveríamos sim repudiar essa proposta de lei por desnecessária, não é mesmo?

Sobre o Pix

É assunto menor, sem importância, coisa pouca... Analistas de todos os lados, de todo o espectro político, perguntaram-se qual a razão pelo recuo do Governo na estória do Pix. Se é legal, por que retiraram a iniciativa?, atacavam. Os mesmos noticiários, em outros momentos, tentavam explicar a falta de motivação para o impixe (rs) de Ali Lulá e seu bando. Segundo eles, não há mais clima político para manter o titular no comando. A estória da pedalada fiscal com o Programa Pé de Meia foi apontada pelo TCU. Falta apenas a presença nas ruas de Sua Majestade, O Povo; sem essa componente, não há impixe que decole, dizem. Ora, inocente leitor, tente convencer-me de que o potencial explosivo dessa estória do Pix não poderia culminar com a plebe lotando a Avenida Paulista, a Cinelândia carioca, a Esquina Democrática gaúcha ou a Praça do Ferreira cearense, não para assistir a uma eventual projeção gratuita de Ainda Estou Aqui. Algum estrategista de verdade (Zé? - Saí daí rápido!, veja abaixo) percebeu, e os opositores deixaram passar. Sorte do molusco. E durmam com essa, esquerda pela sorte, direita pela oportunidade perdida.


Virada de ano com a Maluca

Aconteceu quase sem querer: alguns compromissos foram falhando em favor de outros arranjos, e de repente a Maluca quase completa reuniu-se no dia 31 de Dezembro. Fiquei feliz ao receber confrades em data tão especial, e a responsabilidade levou-me a escolher algumas garrafas com mais atenção. A Débora chegou com uma Xampa Taittinger Brut Reserve, com a qual brindamos para a foto. Aconteceram duas 'promos' durante 2024 e as turmas não perdoaram, de maneira que literalmente nadamos em xampa até literalmente este final de semana - a confra #émuitovinho aguarda a postagem. Não há muita novidade a dizer sobre ela: para meu padrão (rebaixado) é bastante redonda e elegante, nariz com toques de pão, cítrico, bastante rico; a boca fica cremosa, a acidez é vibrante e é sempre um delírio beber dela. Ainda tenho duas garrafas, e quando elas se forem parece que terei de apelar para as poucas Philipponnat ainda em estoque... 😔

Como estão lembrados, salvei a Liu (🤣) de perder um convite (caro!) no Road Xou da Qualimpor, ano passado. Lá, degustei um Principal Grande Reserva 2011 com a Débora; ela havia gostado muito, mas desmaiou com preço (prá lá de milão). Bem, tinha um Grande Reserva da grandiosa safra 2007, e mandei ver. Produzido na Bairrada, nessa vindima é um corte Merlot, Syrah, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, mas não estou certo se nessa ordem. O sítio do produtor está fora do ar e não consegui informação mais confiável. Não lembro-me exatamente das notas, mas a recepção foi a de um ótimo vinho: equilibrado, nariz rico, bom corpo, taninos já arredondados e boa persistência; álcool (13,5%) bem integrado no primeiro serviço, mas tinha respirado pelo menos uma hora. Lembro de ter pago nele (idos de 2011, 2012...) algo como R$ 260,00, daria uns USD 100.00. Agora está quase USD 200.00... Ele ficou caro lá fora (o preço da colheita de 2011 atualmente está em 140 € ou R$ 850,00, e a safra mais nova disponível, 2015, está no mesmo valor). É sim um bom vinho, mas pergunto-me se vale tanto. Uma pesquisa rápida na  Lay & Wheeler indica um Barolo Cannubi do Paolo Scavino 2009 a 71.00 £  (in bond; com a nova taxação deve aumentar uns 25%, o que daria 89.00 €). Bebi um Paolo Scavino há bastante tempo, e digo que é ótimo! Um grandioso Châteauneuf-du-Pape do Château de Beaucastel está a 56 € (in bond; vai a 70.00 €). Mesmo por aqui, em tratando-se de um Merlot, preferiria desembolsar R$ 753,00 no Château Meylet, disponível na de la Croix; é pelo menos tão bom quanto. O leitor de S. Carlos pode tropeçar com o Principal, e talvez devesse pensar duas vezes se a aquisição compensa. Competindo com ele tivemos um Chateauneuf-du-Pape Domaine des Senechaux 2009 em ótimo momento para se beber: bem redondo, frutado, é um corte 60% Grenache, 20% Syrah, 18% Mourvèdre e 2% uma mistura de Vaccarèse-Cinsault. É um vinho de menor corpo mas mais elegante do que o Principal, mesmo potenciado a 14,5% de álcool. Como bem notado pela Débora, conforme a temperatura diminuía pela permanência da garrafa em água gelada, sua cor mudava de um atijolado (quando mais  frio) a um tom mais escuro quando esquentava um pouco, alterando a percepção de sua idade de mais velho para mais novo. Nunca havia notado isso em um vinho! Domaine des Senechaux foi comprado há tempos no nosso Frixópi, e lembro-me de ter pago USD 50.00. Atualmente está mórbidos USD 71.00 (o tinto). A Wine (com.br) está vendendo o branco a USD 74.00, e pergunto: esse nosso Frixópi é livre de taxa onde? Já faz muito tempo que passo por essa loja de nariz empinado e deixo o estoque para os desinformados. 

Nota final

   A safadinha da Débora tem-se mostrado ótima aluna: no dia 25 de Dezembro ela passou para uma bebericada e provou do Xisto Cru Branco. Disse tê-lo notado bem mineral, e eu não havia percebido. Dias depois, por acaso conferindo seu preço lá fora, encontrei a avalição: "Vinho austero e mineral com aromas de flores brancas e notas cítricas...". Não é que ela estava certa? E já havia bebido dele e observado sua mineralidade (aqui). Preocupado, fico pensando se em alguns momentos meu nariz e boca não estão com baixa funcionalidade. Nos tempos de desvio de septo, era nítido. A fase atual seria manifestação tardia e crônica do Covid? 😣

Sobre os vinhos...

Domaine des Senechaux lá fora e aqui, retirados do Wine Searcher. Nota-se o valor do branco alterando-se de USD 38.00 a USD 44.00, e um valor do tinto a USD 44.00. 


Domaine des Senechaux aqui: tinto disponível no Frixópi e branco disponível na Wine. 


Contrarrótulo dos vinhos degustados.