Thursday, January 3, 2013

Flaherty e Quinta Geração: dois chilenos para começar o ano

De volta aos chilenos

   É, fazia algum tempo que não bebia alguns chilenos "médios" (preço e qualidade). Estava nos extremos, defendendo-me no dia-a-dia com algum básico Leonzinho ou com um Milenium por conta do Natal, e de um Taracapá a outro ia... como é o nome daquele blog mesmo?... decantando a vida.  De repente o Flávio volta da viagem de final de ano e fizemos um bate-copo rápido, juntando também o Akira. Entrei com um Quinta Generación 2007, comprado no Chile por uns módicos R$ 50,00, mais ou menos - daí a liberdade de dizer "médio" no quesito preço - e o Flávio trouxe um Flaherty 2008, que em minhas caminhadas andinas passara despercebido. O sr. Vinhobão já comentou sobre os vinhos e quase esgotou o assunto; a postagem dele está aqui. O que faltou dizer é o que comentarei a seguir.

Quinta Generación 2007, 14% de álcool, e Flaherty 2008, 15% de álcool. Veja comentários no Vinhobão.

   Em primeiro, decantei o Quinta Generación por cerca de duas horas, quando ele deu entrada (sic) no refrigerador para só então começar a resfriar. O Flávio chegou e ele ainda não atingira uma boa temperatura; pegamos apenas uns dedinhos cada. Mesmo com a decantação, a pimenta apresentava sua face mais característica: cheirava a tabasco. Amaciou bem com o tempo - mais uma hora após sair da geladeira. O que os amigos não puderam presenciar foi a degustação do dia seguinte, quando ainda pude experimentar uma taça generosa. O vinho ficou na garrafa, tampado, mas sem vácuo. A pimenta amaciou sobremaneira, e o chocolate apareceu mais. Isso sugere mais decantação para quem não curte a pimenta típica da Carmenère (sob o risco de descaracterizar um pouco o vinho). O interessante é que, mesmo passando mais 16 horas na garrafa, o Quinta Generación sobreviveu, ressaltando bem suas características secundárias.

   Teve bão (sic).

3 comments:

  1. Isso aí, Carlão!
    Na verdade, eu gosto do toque apimentado da Carmenére... Mas acho que ela pede comidas mais condimentadas. Um filezão à poivre vert... hummmm.
    Abração,
    Flavio
    ps. Obrigado pela referencia ao vinhobão!

    ReplyDelete
  2. É tudo questão de gosto mesmo. Nosso amigo Akira detesta... agora... pimenta (do filezão) combate pimenta? Fogo contra fogo? (rs)

    ReplyDelete
    Replies
    1. Nesse caso dá certo a combinação... O legal é a combinação de vinhos brancos mais doces, como alguns alemães, com comida Tailandesa, que geralmente é apimentada...
      abs,

      Delete