Thursday, May 14, 2020

Mais um vinho improvável

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Introito

   Esta aconteceu no ano retrasado, 2018. Foi uma safadeza sem tamanho do Akira. E calou a boca de todo mundo. Afinal, quem pensaria em beber um vinho peruano se pudesse trocá-lo por chilenos ou argentinos, tão bons...? A estória começou assim: a mãe do Jorge venceu uma edição do Master Chef Peru. Como 'brinde', recebeu de Gastón Acurio em pessoa uma garrafa de vinho. Mas a nobre senhora não bebe... então deu a garrafa de presente para seu amado filho, o Jorge. Mas o Jorge também não bebe...então fez da garrafa um presente para o Akira. E o Akira não se fez de rogado, e jogou a garrafa na mesa, devidamente embrulhada. Resumo: das nobres mãos de Gastón Acurio para a mais nobre ainda garganta deste Enochato (risos), um belo exemplar de vinho peruano.

Tacama: a primeira vinícola do Peru

   Na verdade, segundo comenta o sítio do produtor, trata-se da primeira vinha da América do Sul. Foi de lá que as videiras seguiram para o Chile e Argentina. Fundada na década de 1540 por Francisco de Carabantes, está hoje representada em países como França, Itália e Espanha - grandes produtores de vinho. Não está representado no Brasil. Faz todo sentido: nossos bebedores bocas-tortas veneram os demais sul americanos e coisas estranhas como o Sassicaia, e - conhecedores de Toda a Verdade - desprezam o ilustre vizinho. Ah, desprezamos também os sul-africanos, como comentou Don Flávio Vinhobão, em comentário recente neste blog.
   Tacama produz uma gama relativamente variada de vinhos: Linea de la Viña, Linea Clasica, Linea Selección e Linea Alta Gama. O que degustamos pertence à Linea Selección; portanto, nem é a melhor.

Tacama Linea Selección

   Em sua linha Selección, Tacama produz diversos vinhos: um rosé corte de Nielluccio (já ouviu falar?!), Malbec e Viognier, um corte meio a meio de Petit Verdot-Tannat, um Petit Verdot 100%, um Malbec 100%, um Carmenère 100% (quero experimentar esse Carmenère!), e um 100% Alicante Bouschet, com cepas importadas diretamente da França.
   Experimentamos o Alicante Bouschet. Fruta bem presente, causou perplexidade ao ser servido às cegas. Alguéns (sic) disse(ram) sul americano, passando por chileno e argentino. Chutei italiano(!), pela presença de acidez e pelo estranhamento. Outro(a) chutou "europeu", sem conseguir ir mais longe. A revelação de um vinho peruano surpreendeu a todos. Gratamente, na opinião geral. Foi mesmo uma quebra de paradigma. Bons taninos, álcool a 14,5% bem integrado, pouco açúcar - o que me sugeriu a procedência italiana (não me pergunte de onde - rs - apenas foi assim). Se a linha Selleción apresenta tudo isso... fico curiosíssimo para experimentar um Alta Gama. Jorgeeeeeee! (risos)

12 comments:

  1. Carlão,
    Um dia tomei um vinho Peruano e também um Mexicano. A minha impressão foi que ambos lembraram muito vinhos chilenos, talvez com um pouquinho menos de pirazina. Ah, quanto ao Carmenere, cada vez mais gosto menos...rsrs. Mas bebo, vai... Dois me deixam menos invocados: Casa Silva Microterroir (o melhor de todos, para mim) e El Incidente. O Carmin de Peumo, apesar de bom, me chateia pelo preço exorbitante.
    Abraços,
    Flavio

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    1. Don Flávio!
      Tá (rs!), talvez eu tenha me entusiasmado um pouco quanto ao Carmenère. Mas fiquei sim curioso para experimentar algo da linha Alta Gama...
      Tacama parece ser o melhor produtor do Peru. Achei que o Alicante está um patamar acima dos chilenos. É a maldita acidez (rs). Um Selección Alicante custa na bodega 42,5 Soles, o que dá R$ 72,00, ou vejamos... USD 12,35, ou $ 10.200 Pesos chilenos. O que dá para comprar com 10 luca no Chile?... 🙁
      O Microterror (sic! rs!), sim, já experimentei em degustação. Achei caro mesmo no Chile. Os outros, não conheço. O Carmin de Peumo, fui ver o preço "lá".
      😨😨😨
      USD 185,00!
      Ô... pensemos em Xatenêfis (rs), Barolos, Hermitages por USD 100,00... E olha, estou falando em USD 100,00! Já é uma montanha de dinheiro...
      No... No... No... fica para quem quiser...

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    2. Já tomei o Carmin algumas vezes, todas ofertadas por amigos. Nunca compraria uma garrafa. É um Carmenere acima da média, claro. Outro papo... Mas muito caro. O Microterroir eu já bebi umas duas vezes. Como sempre digo, vinho se bebe, não se prova...rsrs. Um pouquinho de degustação não dá para sentir direito o vinho. Nem dele, nem de outros. Concordamos nesse aspecto, não? rsrs. Mas lembro que ganhei uma garrafa de presente e a bebi sozinho, em dois dias. É um vinho sem excesso de pirazina. Eu falei com uma Química da Universidade Catolica del Maule, em Talca, que dá consultoria para a Casa Silva, e ela disse que fazia análises para eles, que conseguiram uma maneira de diminuir consideravelmente a pirazina no Microterroir. E não é artificialmente. Segundo ela é caracteristica do clone, vinhedo e fermentação. O fato é que realmente ele não tem exageros. E olha que os chilenos adoram essa danada de Carmenere herbácea e apimentada, né? rsrs.
      Abraços,
      Flavio

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    3. Olá, Don Flávio.
      Sim, um ponto nos é comum: acreditamos que beber uma tacinha em degustação é apenas 'provar' do vinho. Não é 'conhecer' o vinho. Para tal, é necessário sentar-se com calma, uma garrafa para poucos: 3, 4. No máximo, 5. Aí dá para repetir, acompanhar o vinho evoluir (se tivermos outras garrafas em volta, e aí todas podem evoluir, claro). Precisa obedecer o rito...
      Ele foi-me oferecido em degustação nomeado como 'Microterror' (rs!), achei razoável, mas naquele momento não estava mais interessado em chilenos. E seu preço não era convidativo. Um Vallado Field Blend custava 15% mais barato...
      Os estudos mencionados são interessantes; pena que apenas um ou outro produtor mais sério parece estar disposto a levá-lo a cabo. Pode ser má vontade minha, mas... diz muito sobre os produtores... E olha... lamento, os chilenos acham que até sabem jogar futebol... e, além de achar que sabem fazê-lo, acreditam também saber degustá-los... 😝
      Na média, é isso: os vinhos chilenos estão caros desde 2009, quando mais que dobraram o preço de seus ícones em dóla (sic), de um ano para o outro. Parei de consumir. Nossa degustação com o Don Melchor, o Castillo Ygay Gran Reserva e o Brunello Castello Banfi Poggio alle Mura mostrou muito bem que nesses preços eles não são competitivos.

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    4. Sim... concordo! O problema é que não podemos comparar os preços lá fora e os daqui. Até podemos (e devemos), nos indignar. Mas não tem o que fazer. É duro saber que se paga 40-50 doletas em um La Rioja Alta 904 e o dobro do preço em um Don Melchor. Isso lá fora! Ou Um Tondonia Reserva por 40 doletas. O problema é que temos que ir lá, né? Mas confesso que por 500-600 paus tenho uma lista monstro de vinhos na frente do Don Melchor ou outro chileno similar. É uma pena. Eu também não compro chilenos há muito tempo. O que bebo é o que tenho na adega ou ofertado por amigos, que estão fazendo o mesmo. Quando se pode comprar Xisto Cru, Vallado Reserva ou Touriga, Quinta do Noval etc, por metade do preço de um Don Melchor, a gente nem tem o que pensar. Eu até estou comprando vinhos argentinos. Preços melhores, novidades, inovações. Diferente dos chilenos que pararam no tempo e subiram os preços. Já estão tomando um banho dos argentinos há tempos.
      Abraços,
      Flavio

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    5. Então... até podemos (comparar). Da comparação vem a indignação, não só com o preço daqui, mas também com o preço 'lá' (EUA) do Don Melchor (e demais chilenos). Pow, aqui o chileno tá custando o preço do Chile, e 'lá' (EUA) custa a metade. Deixa ver: o vinho sobe no lombo do burro, vai até o meio dos EUA e uma vez lá custa a metade do que no país de origem? Sei...
      Também parei de comprar argentinos. Eles variam mais sim, mas estão caros também. A brincadeira Sassicaia-Clos des Epeneaux-Achaval Ferrer Finca Bella Vista (USD 215-180-100) evidenciou isso. Sassicaia não vale 215. Vale 100. E aí, cresce pra cima do Achaval. Note que estou condicionando que "se Sassicaia = 100, então Clos des Epeneaux é razoável a 180". Percebe como é uma teia, se vc puxa um fio, tem (deveria ter) reflexo na teia toda?
      Wow, ficou complicado. Melhor discutir isso ao vivo. À beira de uma taça. Ou duas. E um bifão. E uma odaliscas... e um... melhor ficar por aqui...
      😎

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    6. Mas aí você está comparando vinhos de características muito distintas. Todos eles são bem feitos. Dificil falar de um defeito em qualquer um deles. Você pode até gostar mais de um, que de outro, mas são vinhos de qualidade. Mas o próprio Ciro Lilla sem diz que um vinho atinge sua maior qualidade com 100 dólares.
      O resto, você paga por outros fatores, que vão de nome a exploração. Eu gosto dos Achaval, apesar de também os achar caros. Com o mesmo valor, compro dois ou tres outros argentinos que me deixam tanto ou mais feliz. Mas eu não sei o que faz ele chegar nesse preço, que acho alto. Mas se você for na Argentina, encontrará belos vinhos por preços muito atrativos. E eles têm uma quantidade absurda, que a gente conhece muito pouco. Principalmente nos últimos tempos, novos rótulos têm aparecido, de uma gama de novos enólogos que têm revolucionado os vinhos de lá.
      Abração,
      Flavio

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    7. Por partes...
      Uma boa 'txiuria' (teoria) serve justamente para compararmos coisas diferentes. Assim, em literatura, você pode comparar um livro de comédia com um de drama e dizer que um é melhor do que o outro, porque o que é melhor tem melhor enredo, melhor construção psicológica, é melhor narrado, etc. No cinema, é a mesma coisa. Por que não seria no vinho?
      Mais um detalhe: não falei que algum vinho não fosse bem feito. Todos eles são. Mas bebendo lado a lado, e comparando a 'satisfação' provocada por cada um, vemos que no caso em pauta, o Achaval não provocaria a mesma sensação de Sassicaia custasse os mesmos 100 que Achaval custa. Ou seja: se tomarmos Epeneaux como um preço 'justo', Sassicaia valeria 100. Mas com Sassicaia valendo 100, aí é Achava que não vale os mesmos 100.
      Note: postulo que 'existe uma teoria que apoie minha opinião'. Ponto. Agora,
      Primeiro: se a teoria que postulei é válida e correta, isso é um ponto em aberto. De repente não postulei a teoria corretamente.
      Segundo: se eu apliquei bem a teoria, é outra estória. Também está e aberto.
      E, por último mas não menos importante (rs), se vc acha o Achaval caro (apesar de gostar - mas ei! eu também gostei!), então estamos falando exatamente a mesma coisa.
      Agora... eu realmente conheço muito pouco de vinho argentino. O pouco que experimentei me melhor qualidade me permite dizer: é melhor que o chileno. Que custa uma nota. Mas a minha opinião é que o argentino também está caro - mas porque 'sempre' foi, parece-me. Basta ver: um Achaval a preço cheio custa mais que um Epeneaux... o pessoal (da Argentina) está mal da cabeça...
      Faz sentido?

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    8. Então... Em partes... Veja uma frase que você colocou no seu texto: " e comparando a 'satisfação' provocada por cada um,"... Pois é. Quem está julgando a satisfação? Você, ou outros que estavam com você. Isso não quer dizer que outras pessoas não pudessem ter mais satisfação com o Achaval. É disso que falo ser questão de gosto. A satisfação lhe é dada pelo seu gosto próprio. Se não achamos defeito nos vinhos, a comparação será mesmo pelo prazer que ele dá, e isso é completamente subjetivo e dependente de quem bebe. Para mim, nesse trio, obviamente o Borgonha ia me deixar mais feliz. Mas é por que eu gosto mais da Pinot Noir que da Malbec, por exemplo. E se for PN da Borgonha, que os franceses dizem ser a única realmente PN, melhor ainda. Mas se tivesse um belo Oregon de 60 Doletas no meio do Sassicaia ou o Achaval, provavelmente me agradasse mais também.
      Em relação ao preço dos vinhos argentinos, é relativo também. Estamos falando de Achaval, que já nasceu caro. Há um número enorme de outros por aí que me agradam mais. Darei um exemplo: O Trapiche Finca Orellana e outros Single Vineyards deles. Ou então, o Pyros, o Teho... É questão de garimpar. E se pegar então um Montchenot? Aí o negócio pega. Me agrada ainda mais.
      Abraços,
      Eu mesm...

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    9. Bem... se voltarmos a ler a postagem notamos que não é uma opinião particular. Está lá, assim:
      <>Epeneaux des-tro-çou Sassicaia, em opinião unânime da mesa<>.
      Então, num arroubo e simplificação, invoquei um parâmetro algo dúbio, a 'satisfação', que de fato não é objetivo. Mas todos os que experimentaram aqueles três preferiram o Borgonha. Tanto que... ele acabou primeiro! Chamei atenção para isso. Na mesma postagem:
      <>Já comentei algo como... "os melhores vinhos sempre encontram as taças primeiro"<>

      Ainda, concordo com eu ponto:
      <>Se não achamos defeito nos vinhos, a comparação será mesmo pelo prazer que ele dá, e isso é completamente subjetivo e dependente de quem bebe<>
      É verdade. Mas também há aí o entendimento tácito de que esse bebedor 'sabe' o que está bebendo. Que não é um apreciador de vinhos de baixa acidez, e que portanto não estranhará negativamente a acidez de um Borgonha. Para um bebedor de vinho de baixa acidez, que será honesto em sua apreciação, a satisfação estará em um vinho mais 'simples'...
      Preço do vinho argentino: como disse, conheço pouco. Se nasceu caro, ficou caro, etc., bem... 'é caro'. E parece que 'não compete'. O certo mesmo (rs) é chamar um argentino de uns 60,00 dóla e juntar com, p. ex., um Barbaresco de mesmo preço... tipo um Produttori del Barbaresco. Novamente: vinhos diferentes, para se comparar o que se compara em um vinho: acidez, tanino, álcool, equilíbrio (no sentido de integração), etc. Se um vinho é bom, não tem arestas, tem equilíbrio, mas peca na acidez... o problema é capital... Talvez isso não tenha ficado claro com relação ao Achaval. É bom... mas falta algo... Por 100%? No... (rs)
      Outras interpretações devem ser creditadas à falta de preparo deste enochato quando tenta discutir sobre 'minúcias' sem prestar atenção ao que escreve. O deslize na 'satisfação' é apenas um claro exemplo disso...
      Enoabraços (🤢)
      (enoabraços é muito sem noção - 😂🤣😂🤣)
      Carlão

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    10. Lembre-se que você está falando com um geneticista, e como tal, devo lhe dizer:

      1. As sensações do paladar têm componente genético e já foi mostrado que até a microbiota bucal, que varia de pessoa para pessoa, influencia nelas;
      2. Um "n" de 3 pessoas é completamente insuficiente para qualquer conclusão experimental, seja lá qual for a pesquisa e,

      3. Você submeteu a pesquisa ao Comitê de Ética em experimentação com humanos??? rsrs.

      Mais uma vez eu digo: Comparar Nebbiolo com Malbec não dá...

      Abraços,

      Eu mesm...

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    11. Olá! Bem, vamos lá, por partes.
      Quanto ao ponto 1:
      Não há dúvida. Inclusive, o paladar pode variar na mesma pessoa de dia para dia. Basta estar com algum problema de estômago, e pronto. Mas, apesar da componente genética (e fenotípica também!), e das variações que todos sofremos no dia-a-dia, e somando a isso a microbiota bucal, o que esperamos é que 'na média' o paladar se mantenha em torno de um ponto ao longo do tempo, a menos de eventuais 'deslizes'. Eu não saberia, enquanto bebedor, dizer se hoje meu paladar está 'assim ou assado' e portanto seria um bom dia para provar o vinho. Provo e pronto. O leitor também precisa levar isso em conta, o que só coloca mais variáveis nessa 'conta'.

      Quanto aos pontos 2 e 3 (rs):
      Aqui há um engano medonho 😮. O amigo geneticista escorregou na casca de banana e patinou para longe do ringue... Não é porque n = 5 (em vez de 3, e mais deste enochato).
      Veja, este é um blog de crítica tocado somente por mim. Sou o responsável pela avaliação e colho os louros e as vaias pelas 'minhas' opiniões. Não preciso da opinião dos outros para sustentar o que avalio. Mas... (aí sim!) a opinião de outros, concordantes com a minha, dão-me mais 'moral' para dizer que um vinho 'des-tro-çou' o outro - e não que apenas estava melhor. Porque ele esteve bem melhor não apenas na minha opinião, mas na de outras 5 pessoas de 'formação' etílica diferentes entre si, o que chama ainda mais a atenção para a disparidade. Finalmente (rs), não foi experimentação de produto em desenvolvimento... eram todos vinhos bem (ou mal) desenvolvidos na origem... (rs). Comitê dispensado. Não bebeu, não opina (rs!).

      E outra: claro que dá para comparar Nebbiolo com Malbec. Ora, em seu blog mesmo, nota-se seu orgulho ao dizer que tal vinho "...recebeu 9X 'pontinhos' do Y" (Y = avaliador).
      O sistema de avaliação é isso. Ele atribui notas aos vinhos.

      O sistema de avaliação independe da uva!

      Executado de maneira desapaixonada e intelectualmente honesta, o sistema pontua vinhos pela sua estrutura e qualidade final. Claro, o serviço de cada um também conta. No dia em que os vinhos sul americanos tiverem melhor acidez, ou no dia em que Cahors produzir vinhos de melhor qualidade, e você pegar um Nebbiolo e um Malbec igualmente pontuados, você poderá notar que são 'compatíveis'. Que possuem a mesma qualidade. Independente da uva.
      Agora... o gosto de cada um, que pode até envolver determinada uva, é, definitivamente (e sem entrar muito no mérito), o que dá a individualidade tão característica dos seres humanos.. 😝
      abraço, de 2 m de distância
      (providência necessária em tempos de Covid)

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