Sunday, June 12, 2022

Perbruno 2013 again de novo (sic)

 Introito

O idiota do turno não se cansa de cometer trapalhadas. Sua sucessão de desastres ultrapassou o incomensurável (sic) há muito; resta-nos não mais a classificação, mas o simples ordenamento temporal. E olhe... há quanto não falo do energúmeno aqui? Estes dias ele estava pedindo para os supermercados baixarem a margem de lucro. A resposta chegou rápida: sugeriram de volta a redução de impostos na cesta básica e a desoneração da folha. Algumas redes trabalham no vermelho com arroz e feijão, porque estes são encontrados em absolutamente qualquer loja de alimentos que se imagine, a concorrência é imensa, daí que as grandes cadeias ganham nas outras mercadorias, mas não nessas. Segundo o impostômetro, os impostos nesses produtos é de 17%; tem espaço aí. Então ele mudou de assunto e foi nos envergonhar internacionalmente. Não bastasse ser desastroso pedir ajuda a um chefe de estado estrangeiro para a reeleição, bolsonésio pede auxílio ao presidente que ele próprio foi o último a reconhecer como vitorioso no pleito norte-americano, e após declarar simpatia pelo outro candidato! E quem está por dentro sabe que não parou por aí. Bolsonésio ser estúpido não surpreende mais. Surpreende a quantidade de pessoas que ainda o acompanham. Perguntar em quem? (votar) é assumir a própria idiotice. Vá pesquisar, vagabundo!

Perbruno 2013

A  I Giusti e Zanza é uma vinícola que produz ótimos IGT's na Toscana. Seja com Cabernet Sauvignon, Merlot ou Syrah, combinados ou não com a Sangiovese, mesmo os vinhos mais simples, adequadamente servidos, não passam despercebidos. Seu único problema no Brasil é passar de barbatana (de tubarona) em barbatana. Ainda assim, após conhecer e ficar bem impressionado com a marca em uma Expovinis tempos atrás, consegui aqui e ali adquirir diversas garrafas em 'promos'. Principalmente quando a tubarona da vez deixava de comercializá-lo. Grande problema desses vinhos: o serviço. Em degustações realizadas na cidade de S. Carlos, os 'somerdiers' abriam garrafas tremendo de ansiedade para terminar logo o evento(!) e saírem encher a cara de cerveja. Sem serviço adequado, um I Giusti e Zanza desaparece, e depois o produto não vende. Este Perbruno, já comentado aqui, descansou duas horas antes de entrar na água resfriada para ser servido depois de mais 20 minutos. Escrevo no segundo dia, e o leitor imagine como poderia estar no primeiro. Antes, preciso comentar a alegria de estar recuperado dos sintomas de uma Covid longa que o energúmeno-mor da nação disse ser uma gripezinha. Nada como um bom vinho para despertar sensações há muito adormecidas. As primeiras notas são de especiaria e fruta, com algo na direção de couro/café. Um pouco terroso/herbáceo? Tudo isso repete-se na boca, com ótima persistência e final longo - de verdade, não como dizem de exemplares chinelos chilenos ou mesmo argentinos. Os taninos estão redondos e a acidez é média; o álcool está discreto e a madeira pega de leve. Perbruno 2013 está maduro e no auge; faltou pouco, mas bem pouco, para ser aquele vinho tridimensional, como costumo chamar. Para algo na faixa dos USD 25,00-30,00, é incrivelmente bom; normalmente denoto melhor essa 'tridimensionalidade' em vinhos de USD 50,00+. Ainda tenho uma garrafa, e mandarei ver ainda este ano; não há porque esperar mais.

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