Monday, January 4, 2021

O inferno é seu destino

Introito

   O título dessa postagem diz respeito às agruras que vivemos em 2020, e sugere o destino para este ano, um período ruim para todos. Se muito tem a ver com a covid, muito também tem a ver com seus efeitos colaterais: empresas quebrando, desemprego, falta de perspectiva... pitonisas prevendo o apocalipse... que o futuro não nos seja tão negro. Ainda que tenhamos de rezar...
   Não menos importante, o assunto de sempre - vinho - requer que alguns repousem no inferno. Tô nem aí (para a blasfêmia, claro), em bordão de alguém que a história já posicionou em seu devido lugar. Maravilhoso desinfetante, essa tal de história.
   Rodam pela internet opiniões abalizadas (muito poucas), mentiras (as que você lê aqui, por exemplo - risos!) - e uma miríade de babaquices. Uma que estava me incomodando teve Don Flavitz como vetor. Leu algures - e endossava - que o Tarapacá branco (Chardonnay), em sua versão mais simples, o Cosecha, seria um bom vinho, até comparável a Borgonhas. Vejamos... mesmo os chilenos (sic) já aprenderam sobre seleção dos vinhedos: os mais novos ou mais ruins fornecendo uvas para os vinhos mais simples; aqueles um pouco melhores provendo matéria prima de melhor qualidade para vinhos superiores, e as parcelas realmente boas sendo usadas para produzir vinhos icônicos. Tarapacá Cosecha é a linha 'chão de fábrica' dessa vinícola que já foi minha preferida. Durante os anos que a idolatrava, bebi todos seus vinhos, de Cosecha aos 'tops'. Felizmente, Cosecha apenas uma vez. Não era vinho, embora 'vinho' viesse escrito no rótulo...
   Não achando crível, mas de espírito aberto, paguei pra ver. Passei na Deliza, peguei um Tarapacá Chardonnay Reserva (nota: acima de Cosecha e abaixo do Reserva inda encontramos o León de Tarapaca e o Gran Tarapaca. Possuem varietais tintos e brancos), escondi sob embalagens de pão, presunto, queijo, salsichas e segui para o caixa discretamente. Tão logo a garrafa foi 'passada' pela caixa, já a embrulhei e dirigi-me à saída. Alí, um pé encostado numa coluna, o Will não deixou barato, comentando:
   - Eu sei o que você fez... - tenho dito por aí que 'nunca mais' compraria um chileno na vida. 
   - Já leu O Analista de Bagé, né? - cruzei a mão livre em frente à barriga, como se procurasse um 3oitão no bolso da calça. O Will riu e fez um gesto como dizendo 'Deixa prá lá'. Melhor mesmo... não coloco minha reputação em risco a troco de nada. Não? 😑

O evento

No dia 30, antecipando o final de ano, cometemos um ligeiro desatino. Nos reunimos a turma, os cinco. Cada um tem tomado os cuidados com isolamento, etc., etc., etc., e, sem sintomas, corremos o risco. As meninas, Carol, Rê e Dani, gostam de vinho, mas não se ligam muito no assunto. São bebedoras típicas: descompromissadas, sem preconceitos, bebem o que for servido de boa fé. Gostam ou não gostam, sob uma ótica absolutamente amadora. Não investem em vinho porque suas fontes de escravidão - para onde quer que apontem - apontam para outros lugares. Roupas? Perfumes? Viagens? Carro? Uma combinção não linear disso tudo? Só não é para vinho...
   Servi às cegas, primeiro o Tarapaca. Foi quase unânime: gostaram do primeiro. Acho que a Rê gostou mais do segundo na boca, somente. Posso estar errado. Ou mentindo... Recorri ao Akira. Ele não bebe, apenas 'cafunga'. Olhou-me por cima dos óculos - aquele espacinho entre a armação e a sobrancelha - e disparou: - O segundo é bem melhor... Perguntei se o segundo valeria o dobro. - No nariz? Sem dú-vi-da! - sim, ele separou as sílabas. As meninas se recolheram. Não, não se fecharam em copas. Apenas queriam saber melhor o que acontecia.
   Tarapacá Reserva 2019 tem um bom 'ataque'. Não que esse bom signifique 'bom'. Não! É muito, muito marcado, presente. Tipo... aquela cena de desenho, quando o personagem entreabre a porta devagar e é atropelado por uma locomotiva. Vinho não é isso. Acidez deixando a desejar - até para um branco -, boca simples, permanência muito rasteira. Vinho de uns R$ 75,00 contos (oscila entre R$ 80,00 a R$ 100,00; paguei 'barato'). O segundo, Terres Secrètes Pouilly-Fuissé 2016 já comentei. Daí ficou difícil para o concorrente. Muito mais equilíbrio, melhor permanência, combinou bem com os queijos, mostrando as sutilezas típicas de um bom Borgoinha básico. Paguei um pouco menos de R$ 150,0. É muito mais vinho, no nariz e na boca. Assim é como estamos: vinhos fracos passando por bons, perante alguma ingenuidade dos provadores. Ingenuidade não é crime nem pecado. É onde, no caso do vinho, produtores se aproveitam para cobrar os tubos por seus produtos. Certo, quem não atenta muito vai preferir pagar R$ 80,00 a R$ 100,00, ainda mais quando a segunda opção requer mais atenção e treino de paladar, 'especialidades' onde muitos não estão dispostos a investir

A segunda parte foi melhor - não que o borgoinha não tenha salvado a pátria (rs). Mas a Carol e a Rê se esmeraram na produção de um salmão com risoto... que acompanhados por um Zind-Humbrecht Riesling Turckheim 2018 e um espumante Kompassus Rosé 2011 foram suficientes para a paz voltar aos corações e mentes de todos. Zind-Humbrecht chega a ser considerado o melhor produtor da Alsácia. Seu detratores (rs) dizem que o melhor é o Maison Trimbach. Para este travesti de blogueiro, será que faz diferença provar do melhor ou do segundo melhor Riesling da região mais icônica que cultiva essa cepa? Veio com um frescor muito vivo, notas cítricas no nariz repetindo-se na boca, acidez bem presente, boa persistência. Novo, mas bem 'bebível'. Deve melhorar com mais alguns anos. Fez ótimo par com o salmão. Kompassus Rosé não ficou atrás: corte de Baga, Touriga Nacional, Pinot Noir e produzido pelo método tradicional, não mostrou a idade. Bom frescor, nariz com abacaxi(?), boca equilibrada, boa acidez, também combinou com o salmão. Kompassus está 'acabado', pronto para consumir. Indicativo de que não precisa (talvez não deva...) ser guardado por mais tempo. O fechamento foi a sobremesa feita pela Dani, bombom de morango na travessa, acompanhado por um Sauternes. Pela extensão da postagem, outra hora falo dele. Mas combinou muito bem... 😋

18 comments:

  1. Observações:

    1. Nunca bebi o Tarapacá Cosecha Chardonnay! Portanto, como posso endossar uma afirmação do tipo?

    2. Nunca iria dizer que um Chardonnay básico chileno pode bater de frente com um Pouilly-Fuisse, mesmo que dos mais baratos;

    3. Combinar Sauternes com bombom de morango??? É como combinar terno com papete... hahahahahaha.

    Flavitz

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  2. Olá, Flavitz.
    1. Acho que pode, porque trouxe a notícia sem qualquer comentário mais crítico. Sequer o um 'será?', para marcar sua posição 🙄.
    2. Acho que... não diria mesmo! Não por si. Mas 'noticiou' o fato, de que um experimentador que parece respeitar disse isso. Portanto, apenas voltamos ao tema: 'endossou' 😂🤣.
    3. Sabe que terno pode ser usado com sandálias, né? Basta ter personalidade. É considerado elegante (precisa ter um pé bem cuidado, pois ele fica à mostra...). Voltando ao ponto, e entrando no mérito,
    3.1. O Sauternes estava 'escalado' pelo anfitrião; a sobremesa foi o que veio por parte da convidada...
    3.2. Pode não ser uma grande harmonização, mas não é um tiro no pé... Não harmoniza, mas também não desarmoniza.
    Ah, se eu fosse você (risos!) faria o teste também. No limite, enquanto estiver bebendo o Tarapacá, estará se martirizando (😜) em não ser tão crítico. Da minha parte, apenas recebi o comentário e fui conferir. 'Puro jornalismo investigavito' 😂🤣😅😆.

    []s,

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  3. 1. Relatar algo não quer dizer que endosso. Como disse, só falo de vinho que bebi;
    2. Já viu alguém com terno e papete?
    3. Veja a sua última frase: "Mas combinou muito bem". Ué, já mudou de opinião dizendo que pode não ter sido uma grande harmonização? Sauternes e bombom de chocolate não tem nada a ver... Mas como seu paladar é meio prejudicado, talvez tenha funcionado. hahahahahahaha.

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  4. Por partes... está uma bagunça... 😶
    1. Há uma contradição nas duas frases da sentença... "só falo de vinho que bebi" e "Relatar algo não quer dizer que endosso". Dá pra perceber? 🙄 Se apenas fala de vinho que bebeu, não deveria falar de vinho que os outros dizem que beberam...
    Ainda: é tão inegável quanto inescapável: 'fala de vinho'. Tem blog, tem Insta. Quer falar 'sobre'? Opinar, criticar? - é isso que aparece em suas mídias. Ótimo, bem-vindo! Aí comenta algo sem um parecer: "Fulano disse que...". Lamento: soa como endosso... 😆

    2. Não, nunca vi alguém de terno de sandália. Mas vi uma reportagem de moda em noticiário uma vez, e a abordagem era justamente essa: a elegância da combinação. Já viu um buraco negro? Duvida da existência? 🤣 Eu vestiria tal combinação? Não, nunca. Sou um pobre quati 😂🤣 perdido no brejo que nem de vinho entende muito (vide o título do blog, "Resmungos de um deficiente nasal..."). Mas nada disso invalida a opinião da editora de moda. Se tive argumentos para tal... wow, publique em blogs de moda! Aqui sua opinião sobre vinho é bem vinda... Moda, não! 😂😜🤣😝

    3. Veja, "combinou muito bem". É diferente de uma 'grande harmonização' (palavras suas). Sinos badalaram? Rojões espocaram? O céu abriu-se num facho de luz, de onde desceu uma carruagem celestial cercada por anjos tocando música divinas em tubas de prata? Não... foi apenas uma combinação que eu gostei, apesar de ser 'doce com doce'. Relembrando: escalei o vinho, a convidada trouxe a sobremesa. Se decidir ensinar-me sobre harmonização... poderia começar 'pagando' a promessa de anos e anos acerca de um tal de
    crème brûlée, que mais parece uma mula sem cabeça (essa sim, ninguém jamais viu)... ou já sisqueceu dela? 😂
    []s,
    Oeno

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  5. Bem, quando você não tem como justificar, usa a velha frase do nome do blog...rsrsrs.
    E mais uma besteira dentre as tantas: "apesar de ser doce com doce". Pois é... Sauternes combina muito bem com um Creme Brulee, que deve lhe dizer, é doce. Outros tantos doces combinam com Sauternes (não bombom de morango...rsrsrsrsrs). Vinhos do Porto combinam com doces, claro. Por que então você colocou o "apesar de ser doce com doce"? Ah, devo ver o título do blog, né? A boa e velha desculpa...hahahahahaha

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  6. Wow... assumir a própria ignorância agora é 'desculpa. Deveria ser predicado... o blog não mudou sua proposta, começou assim, mero reconhecimento do que ainda tenho a aprender. Outro ponto, muito diferente, é achar que depois de muitos e muitos anos, inclusive prestando atenção - aprendendo com quem sabe mais - não possa tentar dizer algo a quem saiba menos... Não, não é 'desculpa'. Repudio... 🙄

    E novamente (terceira vez): é o que tinha. Não foi combinado. E não achei ruim não...
    Ah, o creminho é doce, é? Pois é, nunca experimentei... 😑. Sua culpa... sua máxima culpa... 😝

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  7. Sim, o Creme é doce! E é bão prá dedéu!!! rsrsrs

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    1. Só ofereço para quem sabe harmonizar com Sauternes... kkkkkkk

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    2. Se é só 'colocar' o Sauternes, eu sei...
      🙄

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  8. Seriam mesmo Zind-Humbrecht e Trimbach o melhor e segundo melhor produtores da Alsácia, respectivamente?

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    1. Caro utente, obrigado pela visita.
      Com todo o respeito e consideração, seria a pergunta que me dirige retirada 'só, somente só' (parece música dos Novos Baianos) da vossa cabeça? O texto não diz isso. Basta lê-lo...

      Quiçá tenha sido em engano ledo de vossa parte. Tentar atribuir a outro aquilo que não disse com base na interpretação errada do que se lê pode de fato ser um erro banal de interpretação, mas também pode ser a forma mais vil e grosseira de tentar distorcer palavras e ideias alheias... confere?


      PS: que vinho da Alsácia você vende?...

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    2. Os vinhos que eu vendo você não pode comprar. Fiz uma simples pergunta e o blogueiro me retruca de forma deselegante. És de mal com a vida?

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    3. Uma sequência de enganos.
      O utente confunde um repúdio vigoroso às tolices que escreve com 'deselegância'. Desacostumado a ser confrontado, imediatamente passa a atacar o argumentador em vez do argumento: "-És de mal com a vida?"

      Impressiona a confusão típica da leitura mal feita: "Seriam mesmo Zind-Humbrecht e Trimbach o melhor e segundo melhor produtores da Alsácia, respectivamente?". Coloca as palavras em minha boca, e acha que eu tenho que me explicar. Não senhor, não tenho. Volte lá (sic) e leia corretamente:
      <> Notou?: 'chega a ser'. Estou reportando. E continuo: <>. Viu?: 'seus detratores'. Não sou quem disse. Como ousa sugerir que a opinião é minha?

      Quantas postagens de vinhos da Alsácia o leitor encontrou aqui, antes desta? Zero! Vou lá emitir opinião de quem é o melhor, tendo experimentado poucos exemplares? Toma-me pelo parvo que és.

      A abordagem é típica de importadores e lojistas que às vezes aparecem por aqui. Quer 'lacrar' com uma frase. Depois ouve uma argumentação e passa a se fazer de vítima. Cresça, para ser respeitado.

      O pior de tudo é que não me conhece, mas apregoa: "Os vinhos que eu vendo você não pode comprar". Já mediu o tamanho do meu bolso... depois eu é quem sou deselegante, eu é quem está de mal com a vida... 'se toca!' (sic). Pare de atacar o argumentador. Ataque os argumentos.

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  9. O Sr vai parar a discussão por aqui dizendo que eu não tenho argumentos, como fez da outra vez? Eu já disse que deveria abrir uma importadora para sentir como é. Mas não o faz. Apenas fica malhando os outros sem ter conhecimento de causa.

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  10. Então veja a sequência de tolices:
    * Tudo começou com uma pergunta sua do tipo "seriam aqueles vinhos os melhores da Alsácia?". Mas eu não disse que eram os melhores. Eu disse que 'dizem' isso. Tentou colocar em minha boca o que eu não disse. Ou 'lê mal e se expressa pior', ou tem má fé. É inescapável.

    * Fez uma abordagem que de qualquer maneira é indevida. Leva chumbo, e vem se fazendo de vítima: <>. Onde está a deselegância da qual reclama? Desde quando a resposta firme a uma proposição tola é deselegância?

    * Agora revela-se o debatedor anônimo de outras postagem. Já conheço o estilo deste que escreve, e quer se fazer de vítima? Faça o que sempre digo que não faz: uma abordagem argumentativa. Respondo a ela com argumentos.

    * Cito-o: <>. Ora, vá caçar sapo com cordinha... não tenho obrigação de ter uma importadora. Sou crítico e vinho e de seus preços. É isso o que chama de 'argumento'? Pois não é, porque não explica coisa alguma! Já já falo mal do preço dos carros por aqui e outro tonto vai querer que eu abra uma concessionária? Percebe como é ridículo?

    * Mas vem cá: parece que você não vende Zind-Humbrecht nem Trimbach, né? 🙄 Por isso chegou sugerindo que eu tenha dito que esses são os melhores? Quer rebater alguma coisa, então evoca palavras que eu não escrevi, para poder dizer que os seus vinhos são melhores. Ah...

    * Eu discordo que malhe 'os outros'. Malhar significa 'fazer zombaria' ou 'depreciar um bom nome'. O consumidor brasileiro pagar 3x, 4x, 5x um vinho europeu que o consumidor americano paga '1x'. Como cidadão, eu reclamo que essa margem é escorchante. E dou por exemplo diversas importadoras que fazem o vinho chegar aqui por 1.8x-2.0x vezes o que o cidadão americano paga pelo vinho nos EUA. Margem 'razoável' dada a carga de impostos e o 'custo brasil' para porto, frete interno, etc. Isso é 'argumento', porque pode ser comprovado. Pare de ser otário defendendo safados e junte-se aos bons!

    Sempre discutindo opiniões e argumentos, e esperando algum, fico por aqui.

    Eonochato sem Galochas - e não 'em' galochas... 😂

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  11. Se o Sr não concorda com o preço de um vinho, compre outro ou vá para o exterior. O deselegante é ficar malhando quem trabalha e investe dinheiro para manter um negócio que é extremamente complicado de manter, visto o baixo consumo de vinho pela população brasileira, quando comparado com outros países. Queria saber o que faria ao ter que estocar vinhos por anos, ficar com dinheiro parado, com risco constante de perdas, etc etc. É fácil sentar atrás de um computador e ficar malhando empreendedores, sem ser um. Por isso o desafiei tempos atrás a montar um negócio, até sugerindo financiá-lo. Mas como todo bom blogueiro, sua coragem é apenas no teclado.

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    1. Nota-se que o utente não lê mesmo as postagens, quer apenas criticar.

      Ora, é exatamente o que faço: compro 'dos outros'. Não pode haver dúvida quanto a isso. E sim, vou sim ao exterior e trago vinho de lá, às vezes. Já fez as contas que, trazendo 1000 dólares de vinho, com o preço de alguns vinhos aqui, dá para pagar a viagem e a compra dos próprios vinhos lá fora?(!)

      Vossa noção de 'deselegante' deixa e desejar. Por ignorância, confunde-a com 'subserviência'. Não me sujeito ao ataque que diversas importadoras promovem ao meu bolso. Não apenas rebelo-me contra isso como denuncio, comentando ao consumidor quem são as importadoras que praticam margens honestas.

      Deselegante é vossa disposição em medir o meu bolso, "Os vinhos que eu vendo você não pode comprar". Como se me conhecesse, ainda por cima.

      Patético mesmo é seu raciocínio geral. Justifica dificuldades do setor para 'explicar' o custo exorbitante de estocar o vinho por anos. Venda rápido, otário, e não precisará estocar por tanto tempo. Venda a preços razoáveis, e não ficará com 'mico' na mão, de comprar o vinho e ele encalhar. Aí faz a queima e vende tudo. Perdeu duas vezes! O dinheiro ficou parado e gastou com armazenagem, vendendo ao fim pela mesma margem das importadoras 'decentes'. Não consegue perceber isso? E vem me desafiar a abrir uma importadora? Você não desafia ninguém a coisíssima alguma. Mostre a cara antes!

      Onde chegamos que o mais estúpido de vosso discurso é dizer que sento-me atrás de um computador, como se estivesse escondido. Escondido está o utente, isso sim! Que inversão de posições! Comete-a por estupidez ou por má fé? Estou clara e completamente identificado na autoria deste blog, ao contrário de si. Ou não percebeu?

      ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
      Nota para quem acompanhou até aqui: notei agora que o uso de '< + <' e '> + >' faz o texto entre esses sinais repetidos sumir, deixando apenas uma ocorrência de < e de >, sem o texto usado como citação. Falha minha ao utilizar este editor... 😣

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