Thursday, April 8, 2021

O Falesco Merlot 2014 e o 'Momento Cidadania'

Introito

   Corriam os saudosos anos de 2003. Os PeTelhos, dançando de vestais, ainda não faziam força para abafar o mensalão - episódio em que os estúpidos psdbistas na figura de seu boçal tucano-mor pregava que deveriam deixar o partido adversário sangrar (e foda-se o povo brasileiro, claro) -, e Chris Buarque, aquele que foi despedido por telefone pelo homem mais honesto deste país, era o Ministro da Educação. Pelo menos ele tinha, desde sempre, uma pauta voltada para a educação. Você se lembra da corja que veio depois? Veja só (lista original aqui):
44Tarso Genro27 de janeiro de 200429 de julho de 2005
45Fernando Haddad29 de julho de 20051 de janeiro de 2011
1 de janeiro de 201123 de janeiro de 2012Dilma Rousseff
46Aloizio Mercadante24 de janeiro de 20122 de fevereiro de 2014
47José Henrique Paim3 de fevereiro de 20141 de janeiro de 2015
48Cid Gomes1º de janeiro de 201518 de março de 2015
Luiz Cláudio Costa (interino)18 de março de 20156 de abril de 2015
49Renato Janine Ribeiro6 de abril de 20151 de outubro de 2015
50Aloizio Mercadante2 de outubro de 201512 de Maio de 2016
51Mendonça Filho[nota 1]12 de maio de 20166 de abril de 2018Michel Temer
52Rossieli Soares6 de abril de 201831 de dezembro de de 2018
53Ricardo Vélez Rodríguez1 de janeiro de 20198 de abril de 2019Jair Bolsonaro
54Abraham Weintraub9 de abril de 201919 de junho de 2020
vago[nota 2]20 de junho de 202016 de julho de 2020
55Milton Ribeiro16 de julho de 2020atual
   Tirando o Andrada (segundo o eleitor brasileiro), alcunhado Jaiminho por seus detratores, somente outros dois, Mercadante e Mendonça Filho, estiveram à frente do Ministério por um período de dois anos ou mais. O pior de tudo é que, nos anos subsequentes ao 'governo' de Andrada (2005-2012), o brasio apresentou seus piores resultados no Pisa. Por mais que suas viúvas e adoradores tentem dizer que ele foi 'o melhor ministro da educação deste país'. Bando de canalhas e idiotas, que não conseguem ver o que lhes vai por debaixo do nariz. Nos anos subsequentes ao 'reinado' de Andrada, o país caiu ou estagnou nos índices, enquanto vinha em um crescente (ainda que tímido) nos anos anteriores. No atual governo - pouco mais de dois anos - tivemos duas vezes mais ministros do que no mandato-tampão de Michel Temer, de igual período. E todos eles nos envergonharam... ou não? Alguém ainda duvida de que continuamos à deriva? O único que teve tempo suficiente para desenvolver um projeto realmente sério cavou-nos a cova mais funda; o que dizer do bando que seguiu-se a ele? O que isso tem a ver com vinho? Nada, claro. Momento cidadania. Todo blog que se pretende sério deveria ter um. 

Falesco Merlot 2014

Falesco é um produtor da Umbria (e do Lazio, parece) que flerta muito com a linha IGT. A Umbria fica ali na Itália central, e é vizinha da Toscana. Por isso não surpreende que flerte cepas como Sangiovese e Canaiolo, tenha as suas cepas nativas como a Sagrantino e ainda aceite outras como Merlot e Cabernets (Sauvignon e Franc) na dita linha IGT. Seu ícone é o Montiano (Merlot), que tive o prazer de experimentar por conta e graça do Akira. Acho que foi junto de Don Flavitxo, que reportou o fato aqui. Não tenho certeza se foi esse Montiano que bebi, de qualquer maneira fica um comentário sobre ele. Falesco Merlot é uma linha mais básica do produtor. Comprei em uma queima de uns 50% por R$ 77,00, em 2017. O importador era a Winebrands. De certo tempo para cá releguei ao esquecimento e abandono diversas importadoras 'tubaronas'. Tenho evitado pagar em 'queimas' margens pelas quais importadoras honestas praticam em seu preço regular. Viva a honestidade e uma 'boa prática' (margens honestas) nos negócios. Falesco Mertot 2014 é um monovarietal. Tem algo de terroso no nariz. A fruta fica em segundo plano. Na boca tem corpo médio, um balanço entre taninos um pouco pegados e acidez não tão marcada. O álcool escapava um pouco no início, mas na segunda hora está mais equilibrado. Dulçor discreto, acaba tendo, acho que pelo conjunto, um final agradável mas não muito marcante. É um bom vinho, mas não classifico de felicidade engarrafa. Hoje custa R$ 150,00, o mesmo que em 2017. Mas parece que mudou de importador. Tá venu? (sic! rs!) Muda de importador, o dóla dobra e o preço permanece o que era antes, sob outro picareta importador. Outro momento cidadania? Sem dúvida! Este blog é um 'momento cidadão' em sua essência. Abaixo os picaretas!

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