Friday, June 11, 2021

Por que devemos doar comida aos necessitados, durante a pandemia?

Introito

   Repito, com muita tranquilidade, o título desta postagem: por que devemos doar comida aos necessitados, durante a pandemia? Ora, é dever do Estado promover o bem-estar social. Para que pagamos impostos em níveis comparáveis aos do norte da Europa, onde serviços como educação e saúde são commodities disponíveis para todos? Essa promoção de bem estar deveria estar na veia de nossos governantes, principalmente sendo eles de esquerda. Não duvide, eram. Nosso Guia quem disse! Somos egressos de 22 anos de governos de esquerda - votei em alguns deles. Resultado: 8 anos de um idiota, 8 anos de um ladrão e 6 anos de uma retardada, esta alijada do poder pelo bem da nação mas não por causa disso pelo congresso que a mandou pastar. Novamente: por que devemos doar comida aos necessitados, durante a pandemia? 

Quem se lembra dos 'cinco dedos' do idiota mor? Educação, segurança, agricultura, saúde e empregos... Entregou (muito mal) os dois primeiros. Sem empregos - principalmente - tudo o mais ruiu. O ladro mor recebeu um país algo ajeitado - obrigação, não mérito! - do anterior. Tanto que nada mudou na política econômica que continuou chamando de herança maldita. Surfou ótima onda. Poderia ser o maior herói da nação desde Caxias, mas escolheu irmanar-se com Judas; vendeu o voto e alma pro diabo, aliás negociou com o próprio para enfiar-nos goela abaixo - e aceitamos! - um poste, um 'zé', um zero à esquerda, um paspalho que, em eleição presidencial recente aceitou usar a máscara de seu mentor em vez de mostrar a própria face ao eleitorado que disputava! É eleitor dele e não se lembra? Então é idiota também. Ou, se puder, prove que não... porque eu provo que sim...

Depois, uma retardada que sonhava em estocar vento, impedida de continuar a governar para o bem e felicidade geral da nação, sequer conseguiu elejer-se senadora disputando uma de duas vagas para o posto, onde ficou em quarto lugar tendo toda a impresa colocá-la em primeiro durante praticamente todo o tempo. Imprensa e importadores energúmenos... tudo a ver! Canalhas, todos eles. Canalhas! Já dizia Falcão, a cara de um é o cu do outro! Todos esses tiveram 22 anos para suprir o país com boa educação, condições de emprego e saúde. Nada. Retrocedemos. E quando achávamos que nada poderia piorar, retrocedemos ao Zero, ao Vácuo, ao obscurantismo absoluto, às trevas completas. Estaríamos melhor na Idade Média: as trevas eram pesadas, mas não completas. Resumo a ópera assim: já não aceito ser governado por um idiota. O que dizer de um ladrão?! E o que dizer de uma retardada, que, segundo apontam investigações preliminares, é também uma ladra?
   Voltando ao tema: por que devemos doar comida aos necessitados, durante a pandemia? Por motivos muito, muito simples: 1) Somos melhores do que essa caterva ignara que vem nos governando desde há muito. 2) Acreditamos no que é bom e honesto (só precisamos não nos deixar levar por mentiras óbvias e engodos descarados). 3) A parte esclarecida - e também a mais humilde! - da nação é composta por gente de boa índole e boa fé. O problema parece-me estar no miolo. Por falta de educação - e tudo o que isso acarreta: falta de moral, falta de senso cívico, falta de honestidade - estamos uma nação de Gersons onde é mister levarmos vantagem em tudo. Cuidado. Isso poderá levar-nos ao fundo do poço sem fundo (sic!). Portanto está respondido porque devemos doar  comida aos necessitados, durante a pandemia. Doe. Eu doei ontem. Alguns supermercados 'organizam' uma caixa onde você deposita sua doação. O seu organiza? Se não organiza, mude! Mude como eu mudei de importadores há muito, muito tempo. E fechando: se não aceito ser governado por idiotas, nem por ladrões, o que dizer sobre ser governado por um ladrão idiota?!

   O leitor (espero) seja generoso e indulgente se grande parte do espaço não trata de vinho. Já escrevi tempos atrás: falamos apenas de vinho - ou de literatura, ou de cinema, ou de teatro, ou de... o possa nos interessar! - quanto e somente quando a sensação de bem estar está em patamar mínimo que permite-nos suspender a realidade e atentarmo-nos apenas ao que é de deleite. Não tem sido o caso, e desde antes da pandemia. Infelizmente. Repasse essa ideia. Não a postagem, que nem é boa. Mas a ideia de doar, essa é boa. Vai com fé.

Voltando às origens

   A minha passagem para os vinhos europeus começou de várias formas, e uma delas foi em conversas com o Homero, da Adega Paratodos, lá em Botucatu. Naquela época os vinhos chilenos ainda eram baratos, mas ele já avisava: - Se escolher vinhos um pouco mais caros, verá que os europeus são muito superiores aos sul-americanos. Dentre seus vinhos levei o Flor de Crasto, que gostei. Depois, quando apresentei o Homero ao Idinir, da Mercearia 3M aqui em S. Carlos, o primeiro fez a conexão do segundo com a Qualimpor, e fomos então abençoados com os produtos de Crasto e Esporão aqui no centro do estado. Um pouquinho depois apareceu o Vinha da Defesa. Em algum momento, lembro-me de ter comentado aqui que os vinhos da Qualimpor estavam ficando caros... Enoeventos comprovou isso, em suas diversas "Comparação das Importadoras" - dê uma googada nisso (sic!) e acompanhe os resultados; verá a margem do importador subindo periodicamente em dóla (sic). Parei de comprar, por muitos anos. Década. Acostumei a ver seu preço nas alturas, atualmente R$ 100,00+, e tinha opções melhores por aí. A Qualimpor - de propriedade do mesmo dono das vinícolas Crasto/Esporão, um banqueiro português (vitivinicultura é o menor dos negócios da família, portanto...) - trazia os vinhos com exclusividade - claro... claro? - Não! Às vezes vendia um container para algum supermercado aqui e ali, à socapa, dando um pinote na própria importadora que mantinha no Brasil. Vai saber; lógica portuguesa. Foi assim que comprei diversas garrafas no Carrefour, no início da década de '10 a valor bem menor do que os praticados pela importadora 'oficial'. Tipo... paguei R$ 24,00 quando o preço 'oficial' era R$ 42,00. Outros tempos. Outros dóla (sic).  Mas era um vinho do qual gostava... 

Já faz um tempo, a rede supermercadista Savegnago começou a comprar vinhos do grupo Verdemar - citei isso aqui! E eis que, diretamente do Soneto da Separação, de repente, não mais que de repente, aparece o Vinha da Defesa no rol de produtos. A um preço algo convidativo. Mas já experimentara dele; o Falcoaria estava ao lado, e eu não conhecia (R$ 99,00)... Dá-lhe, Falcoaria! Então Defesa entrou em 'promo', algo como R$ 60,00. Dá-lhe, Defesa! 😂 Ah, agora Falcoaria também está em 'promo'. Mas hoje foi dia de Vinha da Defesa 2018. Corte Touriga Nacional e Syrah, sem passagem por madeira, reavivou a memória dos velhos tempos. Ficou um pouco mais simples - mudei eu ou mudou o vinho? 🙄🤣😂 - mas a fruta está lá, bem divertida, bem vermelha, com mais algum toque que escapa à interpretação mais precisa. Boca com o travo doce dos portugueses, acidez presente, boa permanência, uma lembrança de chocolate ao leite. O final é um tanto curto, o que, pelo preço, justifica-se. Se o leitor está acostumado a sul-americanos do mesmo preço, então o final pode ser especialmente marcado e longo. Novamente: mudei eu ou mudou o vinho? Se encontrar Vinha da Defesa por R$ 70,00, saiba que nesse preço é um vinho que sobra. O álcool está bem contido, a acidez segura a persistência que pode surpreender. Esteja atento a esse detalhe. Não tem o impacto de uma Cabernet Sauvignon, mas tem a elegância do travo de quem sabe fazer vinho. 

Vinha da Defesa 'por aí'

Em Portugal, entre USD 6,00 e 9,00:

   Por aqui, a até R$ 133,90...

   O consumidor precisa estar atento. E não apenas na hora de comprar vinho...

2 comments:

  1. Carlão,
    estamos a chover no molhado, políticos muito difícil achar um da qualidade de um vinho da Defesa, exceto pelo fato de se defenderem (com unhas e dentes, víde Aprovação na calada da tarde da legalização do roubo via nova Improbidade administrativa). Me recuso a falar dos atores mencionados. Mas alimentar a população é preocupação do governo mas doar nós faz bem. Voltando aos vinhos, mais um caso da volúpia das importadoras; aliás, faz tempo que não compro vinhos da Qualimpor...
    Luidgi.

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    1. Olá, Luidgi...
      Apesar de chover no molhado, às vezes precisamos marcar posição e deixar clara nossa insatisfação. Como tenho mencionado, podemos 'suspender a realidade' e tomar conta do blog e das nossas vidas, falando apenas de vinho. Mas quando a situação do país chega onde já chegou há muito tempo, passa a ser questão de cidadania expressarmos nosso descontentamento, sob pena de sermos julgados pela máxima de que 'quem cala consente'.

      Falando de Qualimpor, sim, faz muito tempo que não compro vinho deles. A importadora é propriedade dos donos de Crasto e Esporão, como você sabe, mas... essa importação não é da Qualimpor! A R$ 60,00, Vinha da Defesa é uma boa compra, e isso mostra que nada tenho contra o vinho em si, mas justamente quanto a seu preço!

      []s,
      Eonochato

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